Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2017 às 18:29

Índice Bovespa cai 1,17% com petróleo e risco político

Agência Estado
A forte queda do petróleo no mercado internacional e o desconforto do mercado com o andamento da reforma da Previdência levaram o Índice Bovespa a uma baixa de 1,17% nesta quarta-feira (19), aos 63.406,96 pontos. Nesse cenário de aversão ao risco, as ações da Petrobras foram duplamente penalizadas, uma vez que sofrem tanto a influência do petróleo como a do aumento da percepção de risco interno. O volume de negócios com ações na B3 totalizou R$ 6,9 bilhões.
A forte queda do petróleo no mercado internacional e o desconforto do mercado com o andamento da reforma da Previdência levaram o Índice Bovespa a uma baixa de 1,17% nesta quarta-feira (19), aos 63.406,96 pontos. Nesse cenário de aversão ao risco, as ações da Petrobras foram duplamente penalizadas, uma vez que sofrem tanto a influência do petróleo como a do aumento da percepção de risco interno. O volume de negócios com ações na B3 totalizou R$ 6,9 bilhões.
A bolsa brasileira iniciou os negócios no terreno positivo e o Ibovespa chegou a subir até 0,64%. Naquele momento, predominava um viés positivo com a alta do minério de ferro e a perspectiva otimista com leitura do parecer do relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA). A perda de fôlego começou em torno das 11h15, logo após a notícia do acordo entre governo e oposição que suspendeu a votação do parecer para a primeira semana de maio. O enfraquecimento das bolsas de Nova Iorque, por fim, acabou por ajudar a levar o Ibovespa definitivamente para o terreno negativo.
O período da tarde foi de sucessivas mínimas do Ibovespa, que chegou a cair para 63.218,80 pontos (-1,47%), já na última hora de negociação. As ordens de venda se concentraram principalmente em Petrobras PN, ação mais negociada do dia, sob influência direta das quedas do petróleo nas bolsas de Nova Iorque e Londres. Os contratos futuros de petróleo foram pressionados pelo relatório semanal de estoques do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos, que relatou que a produção no país atingiu nível recorde.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em baixa de 3,78%, a US$ 50,85 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para o mesmo mês recuou 3,57%, a US$ 52,93 por barril. As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras terminaram o dia com perdas de 2,84% e de 3,55%, respectivamente. Pesou, ainda, o desconforto político.
As ações da Vale bem que ensaiaram uma recuperação das perdas recentes, mas acabaram por sucumbir ao desânimo do investidor. Os papéis chegaram a subir pela manhã, apoiados na alta do minério de ferro, mas perderam fôlego à tarde. Vale ON terminou o dia em alta de 0,23%, enquanto Vale PNA perdeu 0,12% de seu valor. O setor financeiro, maior bloco na composição do Ibovespa, também pesou no desempenho negativo do dia. Nesse grupo, destaque para Banco do Brasil ON, maior queda do Ibovespa (-3,56%) e importante termômetro do risco político doméstico. Bradesco PN caiu 1,00% e Itaú Unibanco PN, 0,88%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO