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Economia

- Publicada em 18 de Abril de 2017 às 20:19

Cautela geopolítica volta a pesar e dólar recua ante moedas fortes

Agência Estado
O dólar recuou ante as moedas fortes nesta terça-feira (18), pressionado pela queda dos juros dos Treasuries, em meio a preocupações renovadas com as tensões entre os EUA e a Coreia do Norte, além de cautela antes do primeiro turno da eleição presidencial na França neste domingo. Enquanto isso, a libra subiu para o maior nível desde dezembro depois que a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, anunciou de surpresa a antecipação das eleições gerais para 8 de junho na tentativa de ganhar mais apoio na negociação de saída de seus país da União Europeia.
O dólar recuou ante as moedas fortes nesta terça-feira (18), pressionado pela queda dos juros dos Treasuries, em meio a preocupações renovadas com as tensões entre os EUA e a Coreia do Norte, além de cautela antes do primeiro turno da eleição presidencial na França neste domingo. Enquanto isso, a libra subiu para o maior nível desde dezembro depois que a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, anunciou de surpresa a antecipação das eleições gerais para 8 de junho na tentativa de ganhar mais apoio na negociação de saída de seus país da União Europeia.
No final do dia, o dólar caía a 108,50 ienes, de 108,97 ienes no final do dia do ontem, enquanto o euro avançava a US$ 1,0737, ante US$ 1,0644 de ontem. A libra tinha alta a US$ 1,2849, de US$ 1,2565. Por outro lado, a moeda americana subiu ante moedas emergentes e ligadas a commodities. O dólar avançou a 56,230 rublos.
As preocupações com a Coreia do Norte e com as eleições presidenciais francesas mantiveram uma barreira do dólar contra o iene - tradicionalmente um refúgio em tempos de tensão política e econômica - que aumentou nas últimas duas semanas.
Hoje, o vice-presidente americano, Mike Pence, assegurou ao governo japonês a aliança entre os países asiáticos caso ocorra um embate militar com a Coreia do Norte. No final da manhã, o jornal britânico The Guardian disse que as Forças Armadas dos EUA estão considerando derrubar os testes de mísseis da Coreia do Norte, como uma demonstração de força para Pyongyang.
Os investidores também observaram os desdobramentos da corrida presidencial na França. O aumento do apoio ao candidato de esquerda, Jean-Luc Melenchon, impulsionou as incertezas sobre quem será o futuro líder do país - ainda que, para muitos, a maior ameaça seja a vitória da candidata de extrema-direita e anti-União Europeia, Marine Le Pen.
Enquanto isso, a libra disparou depois que May tomou a decisão de convocar antecipadamente as eleições no país para 8 de junho com o intuito de fortalecer a posição do governo do Partido Conservador nas negociações da saída do Reino Unido da União Europeia. Segundo May, a ação é necessária pois outros partidos no Parlamento são contra algumas medidas do governo.
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