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Economia

- Publicada em 18 de Abril de 2017 às 18:03

Plataforma do pré-sal terá ao menos 40% de produtos locais

O gerente executivo da Petrobras para o projeto de Libra, no pré-sal, Fernando Borges, afirmou ontem que cerca de 40% dos gastos da primeira plataforma da área devem ficar no País. O consórcio responsável pela área discute com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) um perdão pelo não cumprimento de compromissos de compras no Brasil para o projeto.
O gerente executivo da Petrobras para o projeto de Libra, no pré-sal, Fernando Borges, afirmou ontem que cerca de 40% dos gastos da primeira plataforma da área devem ficar no País. O consórcio responsável pela área discute com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) um perdão pelo não cumprimento de compromissos de compras no Brasil para o projeto.
Em audiência pública, Borges defendeu que parte da unidade será contratada com fornecedores brasileiros mesmo que o perdão seja concedido pela ANP. A Petrobras recebeu duras críticas de fabricantes de equipamentos e trabalhadores contrários à importação da plataforma, que tem custo estimado em US$ 1,5 bilhão.
Nas últimas plataformas construídas pela Petrobras, o gasto feito no Brasil representou 47%, em média, do custo total. Esse percentual, porém, inclui a importação de alguns equipamentos para montagem no País. No caso de Libra, o contrato prevê um conteúdo local de 55% - o índice, porém, é dividido entre uma série de itens.
O perdão das multas pelo não cumprimento de conteúdo local (waiver) é previsto em contrato para as hipóteses de preços ou prazos excessivos, falta de fornecedores nacionais ou uso de novas tecnologias. A estatal argumenta que, em uma primeira licitação, concluída em 2016, o preço ficou 40% superior ao estimado pela empresa.
A ANP ouviu setores interessados no processo para obter subsídios para a sua decisão sobre o pedido de perdão. Representante dos estaleiros, o Sinaval (Sindicato da Indústria de Construção Naval e Offshore) afirmou que o pedido é ilegal e que é feito com base em dados desatualizados sobre a capacidade produtiva no País. O presidente executivo da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), José Velloso, ameaçou ir à Justiça caso o pleito do consórcio seja acatado.
 
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