Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 17:54

Petróleo fecha em baixa, pressionado por sinais de avanço na produção dos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira (17) novamente pressionados pelos últimos sinais de avanço na produção dos Estados Unidos. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em queda de 0,99%, a US$ 52,65 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para junho recuou 0,94%, para US$ 55,36 por barril.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira (17) novamente pressionados pelos últimos sinais de avanço na produção dos Estados Unidos. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em queda de 0,99%, a US$ 52,65 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para junho recuou 0,94%, para US$ 55,36 por barril.
As principais agências relacionadas a petróleo, como a Agência Internacional de Energia (AIE), o Departamento de Energia (DoE) dos EUA e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) "estão elevando suas expectativas quanto à produção nos EUA, e eu acho que isso é o que está sendo avaliado no mercado", disse Edward Bell, analista do banco Emirates NBD, sediado em Dubai.
O último relatório do DoE mostrou que a produção dos EUA já está em 9,24 milhões de barris por dia, o maior patamar em 86 semanas, com parte da ação sendo atribuída a produtores de óleo de xisto, que se aproveitaram da recente alta nos preços do petróleo.
Já a Baker Hughes, na última sexta-feira, afirmou que sua contagem de poços e plataformas de petróleo em atividade em solo americano aumentou pela 13ª semana consecutiva, para um total de 683, no patamar mais alto em dois anos.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira, a AIE afirma que uma maior produção de petróleo no Texas irá empurrar a produção de xisto de 5,07 milhões de barris por dia em abril para 5,19 milhões de barris por dia em maio.
O aumento na produção dos EUA representa uma grande ameaça para a redução na oferta prevista pela Opep e por outros grandes produtores, para restabelecer o mercado, ainda sobrecarregado. O cartel e outros países concordaram em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia no primeiro semestre de 2017. Quatro meses após o acordo, a Opep informou que sua última produção caiu 153 mil barris por dia, para uma média de 31,93 milhões de barris por dia. Em 25 de maio, o cartel discutirá se deve estender os cortes para além de junho.
Analistas do Citi afirmaram que veem um rali nos preços do petróleo e acreditam no valor de US$ 60 por barril no fim do ano. "Nós esperamos que os preços subam à medida que os efeitos do corte da Opep comecem a fazer efeito, mesmo com o aumento da produção dos EUA", escrevem os analistas do banco. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO