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Economia

- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 16:59

Juros fecham em baixa com dólar e expectativa por relatório da Previdência

Agência Estado
Os juros futuros encerraram em baixa a sessão desta segunda-feira (17). A queda foi mais visível nos vencimentos de médio e longo prazos, em linha com o forte alívio no mercado de câmbio e a expectativa positiva com a aprovação na terça-feira (18) do relatório da Previdência na comissão especial da Câmara.
Os juros futuros encerraram em baixa a sessão desta segunda-feira (17). A queda foi mais visível nos vencimentos de médio e longo prazos, em linha com o forte alívio no mercado de câmbio e a expectativa positiva com a aprovação na terça-feira (18) do relatório da Previdência na comissão especial da Câmara.
Além disso, houve contribuição do quadro externo nesta segunda mais ameno. A nova baixa nas estimativas de inflação trazida pela pesquisa Focus igualmente também colaborou para o movimento das taxas. Na última hora, nos demais ativos, o destaque foi a Bolsa, renovando máximas.
No final da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (101.595 contratos) encerrou com taxa de 9,635%, de 9,650% no ajuste de quinta-feira. A taxa do DI janeiro de 2019 (117.920 contratos) caiu de 9,46% no ajuste anterior para 9,44%. A taxa do DI janeiro de 2021 (74.345 contratos) fechou em 9,92%, de 9,95%.
O recuo das taxas foi visto desde a abertura, em linha com o recuo do dólar ante o real, que, por sua vez, foi atribuído principalmente à percepção de que o Banco Central deve rolar integralmente o vencimento de swap cambial de maio, de US$ 6,389 bilhões. No final da manhã, a queda dos juros perdeu força e as taxas começaram a tarde nas máximas, mas ainda em baixa.
Contudo, saíram das máximas na medida em que o dólar passou a renovar mínimas ante o real, chegando a furar o patamar de R$ 3,10. Às 16h16, a moeda recuava 1,36% no segmento à vista, cotada a R$ 3,1035.
Na pesquisa Focus do Banco Central, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017 caiu de 4,09% para 4,06%, e a mediana para o IPCA de 2018, de 4,46% para 4,39%. A estimativa para PIB em 2017 caiu de 041% para 0,40%, e permaneceu em 2,50% para 2018. As medianas das expectativas para a Selic permaneceram em 8,50% para este e o próximo ano.
Quanto ao relatório da Previdência, a sessão para leitura e votação do texto está prevista para as 11 horas da terça. O presidente da comissão especial, Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou nesta segunda ter "certeza de que condições existem" para a aprovação do texto, mesmo após os pedidos de inquérito contra dezenas de parlamentares e membros do alto escalão do governo na chamada lista de Fachin.
A consultoria Eurasia ainda vê 70% de chance de aprovação da reforma, mas diz que o governo terá de fazer novas flexibilizações.
No exterior, a aversão ao risco diminuiu um pouco, diante de dados positivo da economia chinesa e da falha no lançamento de um míssil pela Coreia do Norte no fim de semana. Além disso, os mercados europeus não abriram nesta segunda ainda em função do feriado da Páscoa. As bolsas avançaram em Nova York, assim como os juros dos Treasuries.
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