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Economia

- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 08:14

Petróleo recua com últimos sinais de avanço na produção dos EUA

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta segunda-feira (17), novamente pressionados pelos últimos sinais de avanço na produção dos EUA.
Os futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta segunda-feira (17), novamente pressionados pelos últimos sinais de avanço na produção dos EUA.
Às 7h45min (de Brasília), o petróleo tipo Brent para junho caía 0,84% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 55,42 por barril, enquanto o WTI para maio recuava 0,83% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 52,74 por barril.
Segundo Edward Bell, analista do banco Emirates NBD em Dubai, a recente revisão para cima nas projeções de produção dos EUA por grandes entidades, como a Agência Internacional de Energia (AIE), a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano, deve "estar pesando nos mercados".
O último relatório do DoE mostrou que a produção dos EUA já está em 9,24 milhões de barris por dia, o maior patamar em 86 semanas, graças principalmente a produtores de óleo de xisto, que souberam aproveitar a alta recente nos preços do petróleo.
Já um levantamento da Baker Hughes apontou que o número de plataformas em operação nos EUA avançou pela 13ª semana consecutiva, a 683, o maior nível em dois anos.
O salto na produção dos EUA ameaça esforços da Opep e de outros grandes produtores de cortar sua produção ao longo deste semestre, numa tentativa de conter o excesso de oferta e sustentar os preços da commodity. No fim do ano passado, Opep, Rússia e outros produtores concordaram em reduzir sua produção combinada em cerca de 1,8 milhão de barris por dia entre janeiro e junho.
Mais cedo, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, declarou que Opep e países de fora do grupo farão o que for necessário para equilibrar os mercados de petróleo.
Fontes dizem que os sauditas apoiam a extensão do acordo da Opep por mais seis meses, assunto que será discutido em reunião do cartel no fim de maio.
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