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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2017 às 18:22

Ataque dos EUA no Afeganistão eleva risco geopolítico e faz dólar subir 0,39%

Agência Estado
O dólar fechou em alta modesta ante o real nesta quinta-feira (13), terminando a semana bem próximo da estabilidade. Pela manhã, o mercado ainda digeria a fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que na véspera alertou contra a valorização do dólar. Entretanto, à tarde os norte-americanos bombardearam o Afeganistão e reacenderam os temores geopolíticos, que já vinham permeando os negócios nos últimos dias.
O dólar fechou em alta modesta ante o real nesta quinta-feira (13), terminando a semana bem próximo da estabilidade. Pela manhã, o mercado ainda digeria a fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que na véspera alertou contra a valorização do dólar. Entretanto, à tarde os norte-americanos bombardearam o Afeganistão e reacenderam os temores geopolíticos, que já vinham permeando os negócios nos últimos dias.
O dólar à vista no balcão terminou com alta de 0,39%, a R$ 3,1464, após oscilar entre a mínima de R$ 3,1162 (-0,57%) e a máxima de R$ 3,1495 (+0,49%). Na semana, houve queda de 0,02%. O giro registrado na clearing de câmbio da B3 foi de US$ 859,336 milhões. No mercado futuro, o dólar para maio avançava 0,59% por volta das 17h15, a R$ 3,1550. O volume financeiro somava US$ 15,134 bilhões. No exterior, o dólar tinha um desempenho misto ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, subindo 0,65% na comparação com o dólar canadense, mas caindo 0,57% frente ao rublo russo.
Em um dia sem grandes notícias ou indicadores econômicos, o dólar teve um pregão volátil. Apesar da fragilidade na abertura, no período da tarde acabou prevalecendo o movimento de alta, impulsionado pelo ataque surpresa dos EUA contra posições do Estado Islâmico no Afeganistão. Foi usada a chamada "mãe de todas as bombas", a munição mais forte depois das armas nucleares.
"A bomba dos EUA reativou os temores geopolíticos", comenta o operador de uma corretora paulista. Para o economista do BCG Liquidez Alfredo Barbutti, a piora dos mercados externos colaborou para a alta do dólar à tarde, com o Dow Jones fechando em queda de 0,67%, na mínima do dia. Ele chama atenção ainda para a indefinição sobre a rolagem dos contratos de swap cambial que vencem em maio. O volume para o próximo mês é de 127.785 contratos, ou US$ 6,389 bilhões. Nos últimos meses, o Banco Central tem rolado parcialmente os vencimentos, renovando algo entre 40% e 60% dos contratos.
No pano de fundo ainda esteve a questão política, em meio à profusão de vídeos dos delatores da Odebrecht, que atingem uma gama enorme de políticos, tanto da base aliada do presidente Michel Temer como da oposição. Temer, que já tinha negado ontem à noite qualquer irregularidade, voltou à público hoje para se defender.
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