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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2017 às 16:55

Mesmo com alta das exportações, FEE sugere precaução ao avaliar impactos da Carne Fraca

Para FEE, ainda é cedo para analisar efeitos da operação Carne Fraca na balança comercial brasileira

Para FEE, ainda é cedo para analisar efeitos da operação Carne Fraca na balança comercial brasileira


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Mesmo com a operação Carne Fraca, deflagrada em março pela Polícia Federal, o valor das exportações das três principais carnes comercializadas pelo Brasil (de frango, suína e bovina) subiu 7,8%, comparativamente ao mesmo mês do ano passado. E, segundo análise da Fundação de Economia e Estatística (FEE), esse valor também subiu no Rio Grande do Sul, crescendo 8% em março, impulsionado pela elevação nos preços médios das carnes de frango e suína.
Mesmo com a operação Carne Fraca, deflagrada em março pela Polícia Federal, o valor das exportações das três principais carnes comercializadas pelo Brasil (de frango, suína e bovina) subiu 7,8%, comparativamente ao mesmo mês do ano passado. E, segundo análise da Fundação de Economia e Estatística (FEE), esse valor também subiu no Rio Grande do Sul, crescendo 8% em março, impulsionado pela elevação nos preços médios das carnes de frango e suína.
"Embora tenha ocorrido queda no volume embarcado, a elevação nos preços médios das proteínas brancas determinou o crescimento do valor exportado", afirmam os pesquisadores em Economia da FEE Sérgio Leusin Jr. e Rodrigo Feix, que analisaram o impacto da operação da PF no Estado.
Para os pesquisadores, os dados surpreendem, mas o cenário internacional ajuda a entender essa relativa resistência das vendas externas brasileiras, mesmo em um ambiente de aparente crise institucional. “Atualmente um grande número de países está sendo negativamente impactado pela gripe aviária. A China, por exemplo, pela primeira vez em muitos anos reduziu sua produção doméstica de frangos, passando a suprir o consumo doméstico a partir de importações de países não afetados por essa enfermidade, entre eles o Brasil”, justificam.
Outra razão que, em menor grau, também pode impactar é que as sanções impostas à Rússia, principalmente pelos Estados Unidos e União Europeia, como decorrência do conflito na Ucrânia, promoveram uma reorganização dos fluxos comercias internacionais de carne suína que favoreceu marginalmente o Brasil.
Apesar disso, os pesquisadores da FEE alertam para o fato de que houve recuo na venda das carnes gaúchas em março para tradicionais compradores, como o caso da China em relação às carnes suína e bovina. “Ainda é cedo para projetar os impactos econômicos de longo prazo derivados da operação Carne Fraca, mas se torna evidente a necessidade de aperfeiçoar a governança pública e privada dessa cadeia produtiva”, projetam.
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