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Economia

- Publicada em 11 de Abril de 2017 às 17:20

Petróleo fecha em alta, com Arábia Saudita pedindo extensão de cortes da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (11) na sexta sessão consecutiva de ganhos, influenciados pelo relato de que a Arábia Saudita pedirá por uma extensão dos cortes na produção na reunião de maio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (11) na sexta sessão consecutiva de ganhos, influenciados pelo relato de que a Arábia Saudita pedirá por uma extensão dos cortes na produção na reunião de maio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 0,60%, a US$ 53,40 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para junho avançou 0,45%, a US$ 56,23 por barril.
Relatos de que a Arábia Saudita se mostrará a favor de estender a redução na oferta de petróleo para além de junho fizeram com que os preços do petróleo revertessem as perdas registradas em boa parte do dia. Antes, os contratos futuros recuavam, com um movimento de realização de lucros após cinco sessões consecutivas de alta.
Apesar da leve queda registrada antes dos relatos, os investidores continuavam com o fechamento do maior campo petrolífero da Líbia no radar. Na segunda-feira, o campo Sharara, que produzia cerca de 220 mil barris por dia, foi fechado por uma milícia líbia. O país, que integra a Opep, foi isento, no ano passado, de cortar sua produção.
Com a interrupção, a Líbia não deve alcançar o seu objetivo de produzir 800 mil barris por dia até o fim de abril, e de produzir 1,1 milhão de barris por dia até agosto, de acordo com o Commerzbank.
A produção de petróleo nos Estados Unidos também está no radar dos investidores. Nesta terça-feira, a S&P Global Platts afirmou que os estoques de petróleo no país subiram 125 mil barris na semana passada. Às 19h30, o American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) irá divulgar seus dados semanais. Na quarta-feira, será a vez do Departamento de Energia (DoE) dos EUA, às 11h30. Os horários são de Brasília.
Riscos geopolíticos também atraíram a atenção do mercado. O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, chegou a Moscou nesta terça-feira, onde se reúne com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.
O encontro entre os dois ocorre pouco após os EUA terem lançado 59 mísseis contra uma base militar da Síria, alegando ser uma resposta a um ataque químico supostamente promovido pelo governo de Bashar al Assad, que é aliado russo. Na sexta-feira, Moscou será palco de uma reunião entre ministros da Rússia, Síria e Irã para discutir as recentes tensões geopolíticas. 
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