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Economia

- Publicada em 11 de Abril de 2017 às 16:16

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com tensão geopolítica e dados

Agência Estado
As bolsas europeias não tiveram a mesma direção nesta terça-feira (11) marcada pela tensão diante do cenário geopolítico global. Ao mesmo tempo, alguns mercados tentaram uma recuperação, de olho em indicadores do continente. Vários bancos, porém, terminaram o dia no vermelho.
As bolsas europeias não tiveram a mesma direção nesta terça-feira (11) marcada pela tensão diante do cenário geopolítico global. Ao mesmo tempo, alguns mercados tentaram uma recuperação, de olho em indicadores do continente. Vários bancos, porém, terminaram o dia no vermelho.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,01% (+0,02 pontos), em 381,27 pontos.
O quadro geopolítico esteve no radar. Hoje, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que os EUA estariam preparando um novo ataque aéreo na Síria. Para Putin, a intenção de Washington é culpar o governo de Bashar al-Assad pela ação, que ocorreria no sul de Damasco. Putin ainda disse que ofensivas com armas químicas estariam sendo preparadas no país. O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, visita a Rússia e há expectativa sobre as novidades desse contato diplomático.
Na agenda de indicadores, a produção industrial da zona do euro caiu 0,3% em fevereiro ante janeiro, contrariando a previsão de +0,2% dos analistas. Na Alemanha, por outro lado, o índice de expectativas econômicas ZEW subiu de 12,8 em março para 19,5 em abril, ante previsão de 14,0. No Reino Unido, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,3% em março na comparação anual, como esperado, mas acima da meta de 2% do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). O BoE, porém, já sinalizou que pretende ser mais tolerante com a alta nos preços, em meio ao contexto do processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,23%, em 7.365,50 pontos. Entre os bancos, Lloyds caiu 0,14% e Barclays perdeu 0,56%. Entre as mineradoras, Anglo American e Antofagasta tiveram baixa de 1,30% e 0,29%, respectivamente.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,50%, em 12.139,35 pontos. Deutsche Bank teve baixa de 1,58% e Commerzbank, de 2,03%. No setor de energia, E.ON subiu 0,15%. Já Basf recuou 1,06%.
Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 0,11%, a 5.101,86 pontos. Crédit Agricole caiu 1,17% e BNP Paribas teve baixa de 1,02%, entre os bancos. A petroleira Total, por outro lado, subiu 0,21%. Peugeot recuou 0,78%.
O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, teve baixa de 0,46%, para 20.109,06 pontos. Entre os bancos italianos, Intesa Sanpaolo caiu 0,95%, Banco BPM teve queda de 4,35% e UniCredit recuou 3,02%. No setor de energia, ENI subiu 0,13%. Enel avançou 0,60%.
Na bolsa de Madri, o índice IBEX-35 caiu 0,21%, para 10.416,30 pontos. Banco Popular Español teve forte queda, de 9,67%, e Santander recuou 0,76%. Banco de Sabadell e Bankia tiveram baixas de 0,97% e 1,87%, respectivamente.
Em Lisboa, o índice PSI-20 subiu 0,06%, para 4.966,73 pontos. Banco Comercial Português terminou em +0,11% e CTT-Correios de Portugal avançou 0,89%, enquanto Galp Energia caiu 0,24%. Mota-Engil subiu 3,22%, mas Altri teve baixa de 1,33%. 
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