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Economia

- Publicada em 06 de Abril de 2017 às 18:29

Cenário político volta a pesar e Bovespa cai 0,85%

Agência Estado
O mal-estar em torno do ambiente político doméstico levou o mercado de ações a mais um dia de perdas generalizadas nesta quinta-feira (6), e o Índice Bovespa chegou a perder pontualmente o patamar dos 64 mil pontos. O indicador fechou aos 64.222,72 pontos, em queda de 0,85%. Boa parte do estresse foi atribuída ao Placar da Previdência, lançado ontem pelo Grupo Estado e atualizado ao longo de todo o dia de hoje. Incertezas do cenário internacional, movimento de commodities e expectativa por eventos da semana também teriam contribuído para as ordens de venda. Em dois dias de queda, o Ibovespa perdeu 2,35%.
O mal-estar em torno do ambiente político doméstico levou o mercado de ações a mais um dia de perdas generalizadas nesta quinta-feira (6), e o Índice Bovespa chegou a perder pontualmente o patamar dos 64 mil pontos. O indicador fechou aos 64.222,72 pontos, em queda de 0,85%. Boa parte do estresse foi atribuída ao Placar da Previdência, lançado ontem pelo Grupo Estado e atualizado ao longo de todo o dia de hoje. Incertezas do cenário internacional, movimento de commodities e expectativa por eventos da semana também teriam contribuído para as ordens de venda. Em dois dias de queda, o Ibovespa perdeu 2,35%.
Na mínima do dia, às 16h00, o Índice Bovespa atingiu 63.762,12 pontos (-1,56%), no auge de um movimento de aversão ao risco da renda variável, com operações de "stop loss". As ações da Vale estiveram mais uma vez entre as quedas mais relevantes, arrastando para baixo os papéis do setor de siderurgia. As ações da Petrobras e bancos também recuaram e completaram o cenário de perdas.
Apesar da movimentação, operadores chamaram a atenção para o volume de negócios, que permaneceu reduzido, num sinal claro de cautela e busca por posicionamentos mais defensivos. Foram movimentados R$ 7,6 bilhões. Segundo operadores, a divulgação do Placar da Previdência contribuiu para piorar a percepção do mercado em relação ao cenário político, que já não estava em seu ponto mais otimista.
"A divulgação dos dados ajudou a piorar o cenário, pois mostrou que a oposição ao projeto do governo está bem espalhada, incluindo diversos deputados da base. É a constatação de que veremos aprovada a 'reforma possível', e não o texto 100% aprovado, como o mercado gostaria muito de ver", disse William Castro Alves, diretor da Valor Gestora de Recursos.
A percepção dos analistas é de que a deterioração da expectativa com o cenário doméstico apenas piorou um ambiente que já não era dos melhores. Profissionais do mercado voltaram a citar o tom mais duro da ata de política monetária do Federal Reserve (banco central dos EUA), divulgada ontem, como fator de retração do investidor. Além disso, houve forte expectativa em relação ao encontro do presidente dos EUA, Donald Trump, com o presidente da China, Xi Jinping, na Flórida, previsto ainda para hoje. Para amanhã, as atenções se concentram na divulgação do relatório de empregos oficial dos EUA, o "payroll", que trará números sobre criação de vagas e remuneração dos trabalhadores norte-americanos.
Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores queda foram de Usiminas PNA (-4,14%), Santander units (-3,79%) e Gerdau Metalúrgica PN (-3,84%). Vale ON e PNA caíram 1,83% e 2,15%, respectivamente. Petrobras ON e PN perderam 0,33% e 0,27%.
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