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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2017 às 21:40

AGV projeta até 6% de aumento nas vendas do semestre

A chegada das temperaturas mais amenas deve mudar o quadro de vendas do comércio no Rio Grande do Sul, o que se acentuará com o início do inverno. Essa é a expectativa do presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), Vilson Noer, que projeta um crescimento de até 6% nos negócios do setor no outono/inverno, em comparação com o ano passado. "Os indicativos de curto prazo, como uma projeção de melhora dos indicadores de confiança e econômicos, animam não só lojistas como também consumidores", comenta Noer.
A chegada das temperaturas mais amenas deve mudar o quadro de vendas do comércio no Rio Grande do Sul, o que se acentuará com o início do inverno. Essa é a expectativa do presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), Vilson Noer, que projeta um crescimento de até 6% nos negócios do setor no outono/inverno, em comparação com o ano passado. "Os indicativos de curto prazo, como uma projeção de melhora dos indicadores de confiança e econômicos, animam não só lojistas como também consumidores", comenta Noer.
Depois do período de liquidações em fevereiro, empresários do setor apostam em um cenário melhor para os próximos meses. "Estamos esperando um número de vendas 12% maior do que ano passado, porque, quando esfria, os negócios aumentam", afirma Jacques Eskenazi, da Sibrama, de Santa Maria.
Assim como outros lojistas, o comerciante da região central do Estado aposta na lembrança do rigoroso inverno de 2016, o que fez algumas pessoas já iniciarem suas compras neste ano, à espera da mesma temperatura. Em Santa Cruz do Sul, a proprietária da Dalú Roupas e Acessórios, Luciane Fischer, também está otimista. "Por enquanto, as vendas estão baixas, mas esperamos que, a partir de abril, comece a melhorar. Assim projetamos vender 5% mais em relação ao ano passado", diz. Na empresa, a reposição de estoque para as estações mais frias superou o mesmo período em 2016, mesmo com o aumento dos preços dos produtos novos variando entre 5% e 10%.
Os casacos, que praticamente sumiram de todos os estoques na estação passada, tiveram reajuste de preços devido à inflação no País. "As vendas de inverno já começaram e estão boas, tanto que a busca por casacos está maior. E nós esperamos que o clima do período seja igual ao do ano passado, talvez não muito frio, mas longo", diz Sérgio Galbinski, da Casa Louro, de Porto Alegre. Grande parte dos lojistas, como Galbinski, encomendou suas coleções em novembro, enquanto outros adequaram suas compras com o que restou do inverno passado.
Grandes redes de lojas, como a Renner, estão apostando nas tendências para a estação. A coleção feminina outono/inverno 2017 da empresa trará a temática dark romance, aposta em referências orientais, no brilho do lurex e dos metalizados e na elegância dos veludos. Além das texturas, o universo dark também é sintetizado na cartela de cores, composta por preto, bordô, militar e variações de rosados. Já a linha masculina, o xadrez e as influências da cultura motocycle prometem tons neutros em contraste com o sempre couro.
Conforme o diretor financeiro e de relações com investidores da Renner, Laurence Gomes, pela primeira vez, a companhia elevou seus estoques de propósito, no final do ano passado, para poder lançar a coleção de outono/inverno antes do Carnaval, na segunda semana de fevereiro. Gomes disse que, no terceiro trimestre de 2016, os indicativos eram de uma melhora gradual nas vendas, e foi quando a companhia decidiu estar bem abastecida para 2017.
Já outros segmentos de vestuário consideram que o Dia das Mães é uma promessa para quem trabalha com pijamas e moda íntima. Roque Scheibe, da Sensual Moda Íntima, de Passo Fundo, também aposta em bons resultados para as estações. "Eu espero aumentar as minhas vendas com a chegada do frio, até porque o ano já começou bem. Está rendendo em todas as minhas lojas, entre a sede e as franqueadas", conta o comerciante. Pijamas, pantufas e lingeries ficaram zerados nos estoques em 2016 com o Dia das Mães. As vendas deste início de ano estão em alta, o que faz com que Scheibe espere um número de 10% a 15% maior em 2017.
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