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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2017 às 18:12

Ata do Fed e correção levam dólar a fechar em alta de 0,60%

Agência Estado
O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira (5), influenciado por uma série de fatores. No exterior, a ata da última reunião do Federal Reserve até trouxe alguns argumentos para uma leitura mais dovish, mas acabou prevalecendo a questão da redução do balanço patrimonial, que equivale a um enxugamento de liquidez. Além disso, há um movimento de correção, após o dólar cair por três sessões seguidas, acumulando baixa de 1,6% neste período.
O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira (5), influenciado por uma série de fatores. No exterior, a ata da última reunião do Federal Reserve até trouxe alguns argumentos para uma leitura mais dovish, mas acabou prevalecendo a questão da redução do balanço patrimonial, que equivale a um enxugamento de liquidez. Além disso, há um movimento de correção, após o dólar cair por três sessões seguidas, acumulando baixa de 1,6% neste período.
O dólar à vista no balcão terminou com alta de 0,60%, a R$ 3,1148, após oscilar entre a mínima de R$ 3,0825 (-0,44%) e a máxima de R$ 3,1188 (+0,73%). O giro registrado na clearing de câmbio da B3 - resultado da fusão da BM&FBovespa com a Cetip - foi de US$ 1,071 bilhão. No mercado futuro, o dólar para maio avançava 0,69% por volta das 17h15, a R$ 3,1315. O volume financeiro somava US$ 16,377 bilhões. No exterior, o dólar subia ante a maioria das moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o rand sul-africano (+1,33%), o rublo russo (+0,87%) e a lira turca (+0,63%).
A ata do Fed mostrou que os membros se mostraram divididos sobre deixar a inflação continuar a subir, com alguns acreditando que ela já atingiu a meta e outros defendendo que não se trata de um teto e seria interessante ver um "retorno sustentável" para a marca de 2% por um tempo. Eles também discutiram o que fazer com o enorme balanço patrimonial na instituição, com a maioria prevendo uma redução "mais tarde este ano".
Além disso, relatório da ADP mostrou criação de 263 mil empregos privados no mês passado nos EUA, ante previsão de 180 mil vagas. O dado serve como um termômetro para o payroll, que será divulgado na sexta-feira e considera também as vagas no setor público.
Internamente, as dificuldades com o avanço da reforma da Previdência também geram desconforto. Ontem o relator do projeto, Arthur Maia (PPS-BA), disse que seu parecer poderia atrasar e ficar para depois da Páscoa, ou seja, após o dia 16. Hoje, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, divulgou o Placar da Previdência, que mostra a avaliação dos deputados sobre o tema. Nesta edição, 240 se manifestaram contra, 96 apoiaram, 52 não responderam, 32 estão indecisos e 4 declararam abstenção. Outros 88 não foram encontrados. Para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional, são necessários ao menos 308 votos favoráveis.
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