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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2017 às 17:30

Petróleo fecha em leve alta, mesmo após avanço nos estoques dos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo reduziram ganhos após um dado de estoques dos Estados Unidos, mas ainda fecharam em alta, nesta quarta-feira (5). Além disso, investidores monitoraram sinais de cortes na oferta em outras Nações Unidas
Os contratos futuros de petróleo reduziram ganhos após um dado de estoques dos Estados Unidos, mas ainda fecharam em alta, nesta quarta-feira (5). Além disso, investidores monitoraram sinais de cortes na oferta em outras Nações Unidas
O petróleo WTI para maio fechou em alta de 0,24%, a US$ 51,15 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho avançou 0,35%, a US$ 54,36 o barril, na plataforma ICE, em Londres.
Os estoques de petróleo dos EUA aumentaram 1,566 milhão de barris na última semana, para 535,543 milhões de barris, segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam recuo de 200 mil barris.
Os estoques de gasolina caíram 618 mil barris, ante expectativa de queda maior, de 1,6 milhão de barris, e os de destilados recuaram 536 mil barris, ante previsão de -700 mil barris. A produção dos EUA subiu a 9,199 milhões de barris por dia na última semana, de 9,147 milhões de barris na semana anterior.
Mais cedo, os contratos subiam mais, após o levantamento do API mostrar na terça após o fechamento uma queda de 1,8 milhão de barris nos estoques de petróleo dos EUA na última semana, com redução também nos estoques de gasolina e destilados. Além disso, analistas citaram problemas na produção no Mar do Norte e uma queda na produção da Nigéria e do Azerbaijão.
"Parece que parte do temor sobre o excesso de estoques e a crescente produção dos EUA desapareceu", comentou Gene McGillian, da Tradition Energy. Segundo ele, operadores e investidores podem estar calculando que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve continuar a reduzir sua produção no restante deste ano.
O esforço da Opep, porém, é contrabalançado pela produção dos EUA, o que limita o avanço do preço. "A Opep subestimou quantos poços e plataformas e quanto da produção dos EUA estava por vir", disse Tariq Zahir, da Tyche Capital Advisors.
A Opep e outros importantes produtores devem decidir em 25 de maio se ampliam a duração do acordo de redução na oferta fechado no fim do ano passado. O acordo previa a retirada do mercado de 1,8 milhão de barris por dia, cerca de 2% da produção global. 
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