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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2017 às 16:06

Ata mostra que Fed prevê estímulo fiscal mais adiante nos EUA, mas vê incertezas

Agência Estado
Os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continuam a prever elevações graduais dos juros, mostrou a ata da última reunião de política monetária da instituição. O comando do BC americano prevê estímulo fiscal pela frente nos Estados Unidos, mas também mostrou divergências sobre os níveis da inflação almejados no país.
Os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continuam a prever elevações graduais dos juros, mostrou a ata da última reunião de política monetária da instituição. O comando do BC americano prevê estímulo fiscal pela frente nos Estados Unidos, mas também mostrou divergências sobre os níveis da inflação almejados no país.
Na reunião de 14 e 15 de março, os dirigentes apontaram a melhora no mercado acionário é uma fonte de condições financeiras mais relaxadas, o que pode impulsionar o crescimento econômico e a inflação. Ao mesmo tempo, alguns dirigentes veem os preços das ações como altos em relação às medidas de valorização padrão e citaram uma correção significativa nos mercados financeiros como um risco de baixa para suas projeções econômicas. Para os dirigentes, a perspectiva ficou "essencialmente inalterada" na comparação com as duas reuniões anteriores. Alguns dirigentes veem riscos com o cenário externo, mas também apontam que esses riscos têm diminuído.
A equipe do Fed continuou a prever uma política fiscal mais expansionista nos próximos anos, mas retardou sua projeção para antecipar mudanças na política fiscal americana, em meio a dúvidas sobre quando o presidente Donald Trump conseguirá levar adiante suas promessas de fazer mudanças nessa área, com menos impostos para estimular a economia. Alguns dos dirigentes veem chance de melhora nas perspectivas com a política fiscal, além de riscos menores do exterior. Cerca de metade dos dirigentes, porém, não incorporou os estímulos fiscais em suas projeções econômicas, diante das incertezas sobre como se desenrolará a questão em Washington.
Alguns dirigentes disseram que o Fed pode desejar retomar os reinvestimentos de bônus, caso a economia sofra choques que exijam a redução dos juros. Mas estabeleceram um limite elevado para qualquer esforço para expandir o balanço no futuro.
Na reunião de março, o Fed decidiu elevar os juros em 0,25 ponto porcentual. Além disso, projetou mais duas elevações de juros ao longo deste ano. As próximas reuniões ocorrem em 2 e 3 de maio e em 13 e 14 de junho. 
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