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Conjuntura

- Publicada em 03 de Abril de 2017 às 18:42

Monitor do PIB tem queda de 0,67% em janeiro

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 0,67% em janeiro de 2017 ante dezembro de 2016, estima o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. Na comparação com janeiro do ano anterior, o PIB recuou 1,2% em janeiro deste ano.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 0,67% em janeiro de 2017 ante dezembro de 2016, estima o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. Na comparação com janeiro do ano anterior, o PIB recuou 1,2% em janeiro deste ano.
A FGV corrigiu as estimativas divulgadas na manhã de ontem por conta de uma falha no carregamento das informações das séries do setor de Serviços. O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
"Estamos sendo cautelosos com a recuperação, porque é muito tênue. O resultado pode ter um efeito de base de comparação (depreciada), que não é pequeno. Janeiro do ano passado foi muito ruim. Em fevereiro não deve acontecer a mesma coisa, estamos prevendo que o próximo mês não deva ser tão bom", avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.
O PIB do mês de janeiro alcançou aproximadamente R$ 515,552 bilhões em valores correntes, estimou a FGV.
"O processo de recuperação é gradual, lento, e agora basicamente depende das reformas. Se as reformas não passarem (no Congresso), não sei o que vai acontecer com a economia", alertou Considera.
No trimestre encerrado em janeiro, o PIB recuou 1,4% ante o mesmo período do ano anterior. Os principais destaques positivos foram as atividades extrativa mineral ( 7,5%) e eletricidade ( 5,7%), enquanto construção (-6,6%) e outros serviços (-4,1%) tiveram os resultados negativos mais relevantes.
O consumo das famílias recuou 2,6% no trimestre até janeiro, ante o mesmo trimestre do ano anterior. O componente "bens duráveis", entretanto, apresentou crescimento de 0,5%, a primeira taxa positiva após 32 meses consecutivos de quedas.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve retração de 3,9% no trimestre encerrado em janeiro em comparação ao mesmo trimestre de 2016, mas o componente "máquinas e equipamentos" teve uma contribuição positiva de 1,4 ponto percentual.
A exportação apresentou crescimento de 1,7% no trimestre até janeiro, enquanto a importação cresceu 8,2%.

Boletim Focus espera que taxa de juros caia para 8,75%

O mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic, fique em 8,75% ao ano ao final de 2017. Na semana passada, a expectativa era 9% ao ano, segundo o boletim Focus, divulgado todas as segundas-feiras pelo Banco Central (BC). Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano.
No último dia 30, o BC indicou que poderá acelerar o ritmo de cortes na taxa básica de juros, a Selic. Em fevereiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou o quarto corte seguido na taxa. Por unanimidade, o comitê reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual, de 13% ao ano para 12,25% ao ano. Esse foi o segundo corte seguido de 0,75 ponto percentual. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 11 e 12 deste mês.
"A consolidação do cenário de desinflação mais difundida, que abrange os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária (definições da taxa Selic), fortalece a possibilidade de uma intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária, em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom", disse o BC no Relatório de Inflação.
A estimativa do mercado financeiro para inflação caiu pela quarta vez seguida. Desta vez, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,12% para 4,10%.
A projeção para a inflação deste ano está abaixo do centro da meta que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa não foi alterada - segue em 4,5%.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia, o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, permanece em 0,47%. Para o próximo ano, a estimativa permanece em 2,5%.