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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Abril de 2017 às 23:53

Candidatos ao Planalto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Brasília, em tom de campanha, contra as reformas de Michel Temer (PMDB). O mais forte nome do PT para o Planalto está a poucos dias de ser ouvido como réu pelo juiz Sérgio Moro, o que deixa os petistas apreensivos. Lula vai depor no próximo dia 10 de maio. No PSDB, os caciques que sempre dominaram a escolha do partido por um candidato tucano estão enrolados em denúncias de corrupção: Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin. Com os principais nomes envolvidos em investigações, candidatos que tentam se descolar da velha política, como João Doria (PSDB), começam a ganhar espaço.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Brasília, em tom de campanha, contra as reformas de Michel Temer (PMDB). O mais forte nome do PT para o Planalto está a poucos dias de ser ouvido como réu pelo juiz Sérgio Moro, o que deixa os petistas apreensivos. Lula vai depor no próximo dia 10 de maio. No PSDB, os caciques que sempre dominaram a escolha do partido por um candidato tucano estão enrolados em denúncias de corrupção: Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin. Com os principais nomes envolvidos em investigações, candidatos que tentam se descolar da velha política, como João Doria (PSDB), começam a ganhar espaço.
Redução de IPI do vinho
O deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB) fez uma pausa no mutirão de debates sobre as reformas trabalhista e da Previdência, para destacar a supersafra de uva - 700 mil toneladas - e a qualidade do vinho gaúcho. Lamentou a alta tributação do setor vitivinícola. "Nós temos que trabalhar em cima da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)."
Vinhos argentinos e chilenos
Mauro Pereira disse que relatou ao ministro Henrique Meirelles que o nosso produto é de ótima qualidade, mas que "não estamos conseguindo competir com os importados". Segundo o parlamentar, "só competimos em qualidade, mas, em termos de impostos, nós estamos prejudicando muito os nossos produtores com essa carga tributaria altíssima". Ele afirmou que "quem entra aqui com os produtos muito baratos são a Argentina e o Chile; produtos de péssima qualidade. Hoje, as pessoas tomam vinho importado para fazer grau na mesa, mas o nosso é bem melhor do que o deles, é uma covardia os brasileiros deixarem de tomar os nossos vinhos para tomar vinho importado", lamentou.
Leite em risco
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) está preocupado com a situação do leite brasileiro. Só no primeiro trimestre deste ano, o Brasil importou 35,4 mil toneladas de leite. Isso é mais de 35 milhões de litros, um número 76% superior ao que foi importado no mesmo período do ano anterior. No setor de queijos, a importação foi 41% superior à de 2016. "Por outro lado, o Brasil exporta um pouco de leite, um pouco de creme de leite. As exportações fizeram o caminho contrário: reduziram em 8%. Nós vendemos para a Venezuela, a Arábia Saudita, os Estados Unidos", disse.
Custos maiores
Heitor Schuch também demonstra preocupação com os custos de produção. Enquanto os preços recuam, os custos de produção aumentam, estando 14,2% superiores aos do ano de 2014, segundo a Embrapa Gado de Leite. Os principais reajustes foram registrados nos custos dos lubrificantes, concentrados proteicos, energéticos e combustíveis, seguido por suplemento animal; que ficou 6,6% mais caro, e também por fertilizantes, que são comprados como insumo pelos agricultores. "Os nossos produtores de leite estão precisando da ajuda do governo para conseguir uma produção de forma mais barata. O governo define preço de combustíveis, tem inserção na economia e, portanto, essa atividade precisa de incentivo para que os produtores possam sobreviver."
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