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Palavra do Leitor

- Publicada em 13 de Abril de 2017 às 15:09

Bares na Cidade Baixa

Lido com cultura há muito tempo, pelos blocos de rua e pelos projetos dos que participo. Pelas necessidades dos grupos e da liga dos blocos da Cidade Baixa, estou em constante diálogo com todas as associações de moradores e comerciais do bairro, o que me ajudou a compreender melhor o fenômeno cultural da Cidade Baixa. Antes de os moradores dos prédios irem para lá, o bairro era o celeiro das manifestações culturais negras, nas pequenas casinhas e terreiro. Ali nasceu o quilombo do Areal, as tribos carnavalescas e a Sociedade Floresta Aurora, na década de 1860, no local onde hoje é o Copão. Esse é o berço cultural que transformou a Porto em uma cidade Alegre. Hoje, a maior parte da juventude não tem opções culturais além de ir às ruas e ficar conversando, tocando violão e bebendo. O jovem é o mais afetado em período de crise, com desemprego, subemprego e falta de oportunidade, e o máximo que ele consegue é juntar o dinheiro da passagem de volta para casa, sua e de seus amigos, para comprar uma vodka e um refrigerante. Daí vem a abertura de diversos depósitos de bebidas/conveniências, um negócio lucrativo, pois apenas vende a mercadoria para o consumo na rua. O problema é que temos um prefeito com ares higienizantes, que acredita piamente que "cidade boa é cidade sem gente na rua". Daí, no lugar de ordenar a permanência das pessoas na rua garantindo um mínimo de direito à livre manifestação individual e à diversão, combatendo os carros de som, colocando lixeiras e de fato cuidando da cidade, o prefeito quer "jogar a bacia fora com a criança dentro", fechando os bares e conveniências. Isso não é cuidar da cidade. Trata-se de política de higienização! Querem "limpar" os jovens das ruas da cidade. (Ian C. Angeli, advogado, músico, representante da Liga das Entidades Burlescas da Cidade Baixa)
Lido com cultura há muito tempo, pelos blocos de rua e pelos projetos dos que participo. Pelas necessidades dos grupos e da liga dos blocos da Cidade Baixa, estou em constante diálogo com todas as associações de moradores e comerciais do bairro, o que me ajudou a compreender melhor o fenômeno cultural da Cidade Baixa. Antes de os moradores dos prédios irem para lá, o bairro era o celeiro das manifestações culturais negras, nas pequenas casinhas e terreiro. Ali nasceu o quilombo do Areal, as tribos carnavalescas e a Sociedade Floresta Aurora, na década de 1860, no local onde hoje é o Copão. Esse é o berço cultural que transformou a Porto em uma cidade Alegre. Hoje, a maior parte da juventude não tem opções culturais além de ir às ruas e ficar conversando, tocando violão e bebendo. O jovem é o mais afetado em período de crise, com desemprego, subemprego e falta de oportunidade, e o máximo que ele consegue é juntar o dinheiro da passagem de volta para casa, sua e de seus amigos, para comprar uma vodka e um refrigerante. Daí vem a abertura de diversos depósitos de bebidas/conveniências, um negócio lucrativo, pois apenas vende a mercadoria para o consumo na rua. O problema é que temos um prefeito com ares higienizantes, que acredita piamente que "cidade boa é cidade sem gente na rua". Daí, no lugar de ordenar a permanência das pessoas na rua garantindo um mínimo de direito à livre manifestação individual e à diversão, combatendo os carros de som, colocando lixeiras e de fato cuidando da cidade, o prefeito quer "jogar a bacia fora com a criança dentro", fechando os bares e conveniências. Isso não é cuidar da cidade. Trata-se de política de higienização! Querem "limpar" os jovens das ruas da cidade. (Ian C. Angeli, advogado, músico, representante da Liga das Entidades Burlescas da Cidade Baixa)
Agora, basta!
Da nada adianta ficarmos estarrecidos com a divulgação das últimas delações e mantermos a esperança de que uma renovação dos governantes e parlamentares irá impedir a repetição desses lamentáveis fatos, pois há 30 anos as eleições sucedem-se e apenas mudaram alguns figurantes. Logo, é o momento de a imprensa, mais uma vez, ajudar o País, motivando a população para atitudes concretas e as entidades de classe e associações civis para iniciarem um movimento nacional que exija do Congresso e do presidente Michel Temer (PMDB) a edição imediata de um rol de medidas que moralizem a administração, reduzam as desigualdades e os privilégios, e punam rapidamente os autores dos crimes graves. (Adelino Soares, advogado)
Paz e progresso
Os brasileiros têm que rezar para que o País saia do marasmo que produziu 13 milhões de desempregados. Esse é um dos motivos pelos quais a Previdência está mal. Juntando os 8% que seriam descontados dos empregados mais os 12% dos empregadores, teríamos 20% de recolhimento para o INSS. Tomando por base um salário médio de R$ 1 mil, seriam R$ 200,00 por mês multiplicados por 13 milhões, uma boa quantia, não? (Manoel Guindani, Canoas/RS)
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