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José Simão

- Publicada em 18 de Abril de 2017 às 17:32

Ex-presidente e dirigentes da CBDA são denunciados por desvio de verba

 Coaracy Nunes foi deposto e é acusado de desviar US$ 5 milhões

Coaracy Nunes foi deposto e é acusado de desviar US$ 5 milhões


ALVARO ROSA/ALVARO ROSA/LANCEPRESS/DIVULGAÇÃO/JC
O presidente deposto da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, três diretores da entidade e quatro empresários foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por terem formado uma organização criminosa para desviar recursos dos esportes aquáticos brasileiros. O ex-diretor financeiro Sérgio Alvarenga, o ex-diretor de natação Ricardo de Moura e o ex-diretor de polo aquático Ricardo Cabral estão presos preventivamente por ordem da Justiça Federal de São Paulo.
O presidente deposto da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, três diretores da entidade e quatro empresários foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por terem formado uma organização criminosa para desviar recursos dos esportes aquáticos brasileiros. O ex-diretor financeiro Sérgio Alvarenga, o ex-diretor de natação Ricardo de Moura e o ex-diretor de polo aquático Ricardo Cabral estão presos preventivamente por ordem da Justiça Federal de São Paulo.
Esta é a primeira denúncia criminal da Operação Águas Claras que investiga os desvios cometidos pelos cartolas da natação brasileira. Os procuradores da República Anamara Osório Silva, José Roberto Pimenta Oliveira e Thaméa Danelon denunciam os envolvidos por formação de organização criminosa e peculato. Duas ações civis públicas de improbidade administrativa já foram propostas pelo MPF, em setembro de 2016 e em março passado, e uma operação policial foi realizada este mês, apreendendo documentos cuja análise será fundamental para os próximos passos da investigação.
Os dirigentes denunciados e os sócio-proprietários das empresas Natação, Haller Ramos de Freitas Júnior e José Nilton Cabral da Rocha, e Competitor, Monica Pereira da Silva Ramos de Freitas e Keila Delfini da Silva, são acusados de fraudar licitações para a compra de materiais esportivos, peculato e falsidade ideológica por uso de documentos falsos. Os desvios resultaram em perdas de cerca de R$ 1 milhão para os cofres do Ministério do Esporte.
Alvarenga, Moura e Cabral foram denunciados por peculato, por desviarem US$ 50 mil em prêmios pagos pela Federação Internacional de Natação (Fina). Além disso, os dirigentes foram denunciados por desviarem R$ 5 milhões de recursos repassados pelo Ministério do Esporte para a entidade.
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