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- Publicada em 24 de Abril de 2017 às 22:42

Agora vale Libertadores

Ao Grêmio resta lamber as feridas, secar o hepta do Inter no Gauchão e cuidar de sua própria vida: quinta-feira tem o Guaraní pela Libertadores, em jogo que pode ser mais difícil do que o disputado em Assunção. Já o Novo Hamburgo resgata o lado heroico do futebol: sua folha salarial é menor do que a remuneração de muitos jogadores da dupla, seus dirigentes fazem milagres a cada dia. E chegar às finais é um prêmio - a tudo isso e ao bom futebol que o Noia tem apresentado.
Ao Grêmio resta lamber as feridas, secar o hepta do Inter no Gauchão e cuidar de sua própria vida: quinta-feira tem o Guaraní pela Libertadores, em jogo que pode ser mais difícil do que o disputado em Assunção. Já o Novo Hamburgo resgata o lado heroico do futebol: sua folha salarial é menor do que a remuneração de muitos jogadores da dupla, seus dirigentes fazem milagres a cada dia. E chegar às finais é um prêmio - a tudo isso e ao bom futebol que o Noia tem apresentado.
Ridículo, patético, vergonhoso
Antônio Carlos Zago tem um apreciável currículo como zagueiro, durão e eficiente. Foi bem nos quatro grandes de São Paulo, na Roma e até na seleção do Brasil. Mas como técnico... Dar um biquinho no médico do Caxias (Beira-Rio) e simular uma agressão junto à lateral do Centenário, isso foi demais. Patético até na várzea, inaceitável para treinador de time grande. Além do mico, vai pagar um gancho - e ninguém poderá reclamar.
Campeão de pênaltis
A culpa é do nosso famigerado calendário? Bem, na Europa também se decidem títulos nos pênaltis, então... Mas decisões assim podem ser cruéis para quem cobra e dolorosas para quem perde. Vimos os dois melhores times da fase classificatória enfrentando a dupla pelo Gauchão. O Noia passou com méritos e bom futebol; o Caxias perdeu miseravelmente a bola do jogo no pênalti chutado por Gilmar, e na disputa final foi eliminado pelas boas defesas de Keiller.
Uma não: duas revelações do Inter
Os colorados só falam de Keiller, de seus 20 anos, de sua frieza ao assumir o posto de Marcelo Lomba em um jogo encrencado, e de ser decisivo ao defender três pênaltis. Gostaria de aduzir o mérito de quem o treina, quase anonimamente: Daniel Pavan. Mas não se deve esquecer Diego, outro garoto, que enfrentou mais de 30 mil corintianos em sua Arena e cobrou o pênalti decisivo com imensa categoria. Sorte? Que nada, contra o Caxias ele brilhou de novo: foi sua a mais perfeita de todas as cobranças efetuadas durante e depois do jogo. Quanta classe!
Palavra de especialista
Recebo honrosa consulta de um amável leitor: os goleiros não treinam reposição de bola? Treinam sim, mas muitos pecam pela ineficiência nesse quesito. Um exemplo: Cássio, que recuperou sua melhor fase no Corinthians, erra sistematicamente depois de ter a bola nas mãos. No mais das vezes, entrega a algum adversário, ou lança mal e desperdiça contra-ataques que poderiam ser mortíferos, até pela forma como seu time joga. Felizmente, os goleiros de Inter e Grêmio repõem melhor, embora ninguém no Brasil chegue aos pés de Rogério Ceni.
Pitacos
Flamengo e Fluminense, este com Abel no comando, decidirão o charmoso (esse é, de fato) Campeonato Carioca, em dois espetaculares clássicos no Maracanã. *** Os finalistas do Paulistão, maior estadual do País, voltam a uma decisão. Em 1977 o Corinthians completava 23 anos sem esse título - e ganhou. Em 1979 repetiu a dose. Agora, a Ponte tem a chance de vingar-se.
 
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