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- Publicada em 20 de Abril de 2017 às 01:08

Vitória da Vida (I)

Nestes dias em que celebramos a vitória da vida sobre o pecado e a morte, a Igreja do Brasil se manifesta, mais uma vez, a respeito da grave agressão à vida humana, através da prática do aborto. A Igreja sempre se manifestará a favor da vida! O embrião é já sempre ser humano; encontra-se num estágio susceptível de agressão fácil. O aborto é sempre uma agressão mortal à vida.
Nestes dias em que celebramos a vitória da vida sobre o pecado e a morte, a Igreja do Brasil se manifesta, mais uma vez, a respeito da grave agressão à vida humana, através da prática do aborto. A Igreja sempre se manifestará a favor da vida! O embrião é já sempre ser humano; encontra-se num estágio susceptível de agressão fácil. O aborto é sempre uma agressão mortal à vida.
Transcrevemos abaixo uma parte da nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, intitulada "Pela vida, contra o aborto". Na próxima semana, publicaremos a outra parte da referida nota. Pela vida, contra o aborto "Não matarás, mediante o aborto, o fruto do seu seio" (Didaquê, século I)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através da sua presidência, reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural. Condena, assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil.
O direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana. O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu. Na realidade, desde quando o óvulo é fecundado, encontra-se inaugurada uma nova vida, que não é nem a do pai, nem a da mãe, mas a de um novo ser humano. Contém em si a singularidade e o dinamismo da pessoa humana: um ser que recebe a tarefa de vir-a-ser. Ele não viria jamais a tornar-se humano, se não o fosse desde início. Esta verdade é de caráter antropológico, ético e científico. Não se restringe à argumentação de cunho teológico ou religioso.
A defesa incondicional da vida, fundamentada na razão e na natureza da pessoa humana, encontra o seu sentido mais profundo e a sua comprovação à luz da fé. A tradição judaico-cristã defende incondicionalmente a vida humana. A sapiência e o arcabouço moral do Povo Eleito, com relação à vida, encontram sua plenitude em Jesus Cristo. As primeiras comunidades cristãs e a tradição da Igreja consolidaram esses valores. O Concílio Vaticano II assim sintetiza a postura cristã, transmitida pela Igreja, ao longo dos séculos, e proclamada ao nosso tempo: "A vida deve ser defendida com extremos cuidados, desde a concepção: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis".
O respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas. A Igreja quer acolher com misericórdia e prestar assistência pastoral às mulheres que sofreram a triste experiência do aborto. O aborto jamais pode ser considerado um direito da mulher ou do homem, sobre a vida do nascituro. A ninguém pode ser dado o direito de eliminar outra pessoa. A sociedade é devedora da mulher, particularmente quando ela exerce a maternidade. O Papa Francisco afirma que "as mães são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta. 'Indivíduo' quer dizer 'que não se pode dividir'. As mães, em vez disso, se 'dividem' a partir de quando hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer".
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