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Aviação

- Publicada em 19 de Abril de 2017 às 21:30

Avianca prevê receita 10% maior com voos ao exterior

Equipes estão sendo treinadas para a prestação de serviços nas novas linhas e aeronaves da empresa aérea

Equipes estão sendo treinadas para a prestação de serviços nas novas linhas e aeronaves da empresa aérea


AVIANCA/AVIANCA/DIVULGAÇÃO/JC
A Avianca Brasil anunciou o lançamento de novas rotas internacionais entre seus serviços, com voos diretos de São Paulo para Miami e Santiago. Embora já realize atualmente voos para Bogotá, a companhia considera que agora passa efetivamente a fazer uma operação internacional, com aeronaves maiores e com um volume mais amplo de frequências.
A Avianca Brasil anunciou o lançamento de novas rotas internacionais entre seus serviços, com voos diretos de São Paulo para Miami e Santiago. Embora já realize atualmente voos para Bogotá, a companhia considera que agora passa efetivamente a fazer uma operação internacional, com aeronaves maiores e com um volume mais amplo de frequências.
As novas linhas foram apresentadas juntamente com a informação de que a companhia incorporou seu primeiro A330-200 de passageiros, aeronave que foi entregue recentemente à aérea. A empresa afirma que receberá outras duas unidades nas próximas semanas, que também colaborarão nas novas operações.
A expectativa da companhia é de que os novos voos deverão acrescentar entre 8% e 10% na receita anual da empresa. "Este ano representará um pouco menos, porque os voos estão previstos para meados do ano", disse o vice-presidente de Marketing e Vendas da Avianca, Tarcísio Gargioni.
Já em termos de números de passageiros, o executivo citou que, considerando uma ocupação de 80%, os novos voos permitirão um aumento de mais de 250 mil passageiros por ano com essas operações, dos 11 milhões de passageiros estimados para 2017.
O voo para Miami começa em 23 de junho, e as passagens já estão à venda. "Por que Miami? Porque os passageiros pedem, e havia espaço", afirmou o CEO da companhia, José Efromovich, citando que os brasileiros são os turistas que mais visitam Miami, respondendo por mais de 50%, e estimativas apontam que 215 mil brasileiros moram no destino norte-americano. "O mercado já vinha pedindo há muito tempo esse voo, colocamos agora, porque achamos que é o momento", acrescentou.
Os voos para Santiago estão previstos para ocorrer até o final de agosto. A escolha do destino chileno está relacionada ao fato de que o Brasil é o segundo emissor de turistas ao Chile, com 439 mil pessoas em 2016, disse Efromovich.
O presidente da companhia, Frederico Pereira, citou que a companhia ainda estuda um terceiro destino internacional, a ser incorporado ainda neste ano, mas não revelou quais estão em avaliação. "Estamos caracterizando esta operação como início da operação internacional pela sua robustez", explicou Gargioni. A operação para Bogotá é a mais simplificada, disse, feita com um A320neo, um avião menor, e é uma extensão de voo doméstico, com uma frequência semanal. "Agora, serão quatro voos diários, em um avião maior", comentou.
O valor do investimento, segundo Pereira, é "importante", mas ele não revelou um número. "São aeronaves novas, e uma operação deste tipo requer não só aeronaves, mas treinamento de pessoal, e já temos algumas centenas de pessoas em treinamento para atender quando operação começar", comentou. Segundo ele, o financiamento do investimento será viabilizado com um mix de dívida e injeção de capital próprio, "como já foi feito no passado".
A Avianca prevê um crescimento de cerca de 17% no seu volume de passageiros transportados durante este ano em relação ao verificado no ano passado, com crescimento de 9,4 milhões de passageiros para 11 milhões que são esperados. Parte desse crescimento virá da recém-lançada operação internacional, para a qual as estimativas da companhia apontam para um volume de 250 mil passageiros. Mas os demais 1,35 milhão de passageiros incorporados virão das operações domésticas, o que corresponde a um crescimento de 14%, em um momento de mercado ainda retraído.

Advogado de homem arrastado de avião da United faz acordo

Demetrio (e) foi ao tribunal com Crystal Dao Pepper, filha do agredido

Demetrio (e) foi ao tribunal com Crystal Dao Pepper, filha do agredido


SCOTT OLSON/SCOTT OLSON/GETTY IMAGES/AFP/JC
O advogado de um homem arrastado para fora de um voo da companhia aérea United Airlines afirmou, na semana passada, que a empresa e autoridades da cidade de Chicago concordaram em preservar evidências do incidente. O advogado Thomas Demetrio disse que o acordo significa que uma audiência que estava prevista para esta semana não vai ocorrer. Um processo não foi arquivado, mas Demetrio indicou que um acordo está a caminho.
Ele representa o médico David Dao, um passageiro de 69 anos que não queria desistir de seu assento em um voo que saía do Aeroporto Internacional O'Hare, de Chicago. A companhia aérea queria retirá-lo da aeronave com overbooking para abrir vaga a funcionários da empresa.
Em 9 de abril, a United disse que necessitava das cadeiras do médico e de mais três passageiros do voo 3.411 para que elas fossem ocupadas por tripulantes. Dao, porém, se recusou a sair, com o argumento de que precisava ver pacientes. Três agentes da polícia do Departamento de Aviação de Chicago retiraram o médico à força, sangrando, enquanto outros passageiros filmaram o episódio.
Após a agressão, a United disse que revisará suas políticas de compensação para passageiros em casos do tipo até 30 de abril, como parte de uma revisão mais ampla. Oscar Muñoz, CEO da United, qualificou o incidente como "horrível", porém inicialmente havia apoiado os funcionários e qualificado o comportamento do médico como "beligerante". A United também prometeu devolver o dinheiro pago por todos os clientes a bordo do avião.
Demetrio disse que Dao perdeu os dentes, sofreu uma concussão e teve o nariz quebrado, como resultado da força empregada pela a polícia do aeroporto para removê-lo à força. Um vídeo do incidente tornou-se viral. A United se desculpou e prometeu revisar as políticas de remoção de passageiros.
"É óbvio, diante de experiências recentes, que temos de fazer muito melhor trabalho para servir nossos clientes", disse, em comunicado, Muñoz. "O incidente que ocorreu a bordo do voo 3.411 foi uma experiência que nos deixou mais humildes, e eu assumo total responsabilidade."
O desastre de relações públicas foi exacerbado pela publicação da ação na internet e pela resposta inicial da United, o que levou a uma campanha de boicote à empresa. O tratamento recebido pelo médico David Dao foi o maior teste para o executivo-chefe, no cargo há 18 meses.