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Tecnologia

- Publicada em 03 de Abril de 2017 às 14:57

Big Data ajuda a ficar em dia com o Fisco

O uso da tecnologia de big data está em plena expansão em todas as áreas, desde os microeempreendimentos individuais até as grandes empresas, mesmo nos negócios mais tradicionais, onde quem ainda não adotou o uso da análise de dados globais, tem planos de fazê-lo o mais rápido possível, sob pena de ter sua presença no mercado inviabilizada.
O uso da tecnologia de big data está em plena expansão em todas as áreas, desde os microeempreendimentos individuais até as grandes empresas, mesmo nos negócios mais tradicionais, onde quem ainda não adotou o uso da análise de dados globais, tem planos de fazê-lo o mais rápido possível, sob pena de ter sua presença no mercado inviabilizada.
Uma das consequências dessa crescente demanda por informação qualificada são os constantes avanços das Tecnologias da Informação (TIs) aplicadas à área fiscal, onde cresce a exigência de atenção com os dados a serem informados ao fisco.
Qualquer erro pode representar perda de tempo ou mesmo multas para as empresas. Para um resultado mais eficaz, uma boa prática é organizar de modo adequado as informações a serem encaminhadas à contabilidade. O contador Flávio Duarte Ribeiro Jr., coordenador da Comissão de Estudos de Tecnologias da Informação do CRCRS, explica que a orientação dos profissionais contábeis nesse campo é que, independentemente do porte, seus clientes devem investir esforços para qualificar as informações.
Segundo Ribeiro Jr., a baixa qualidade do que é disponibilizado hoje para o fisco tem relação direta com a maioria dos problemas registrados, que poderiam ser solucionados, integrando-se os dados por meio do sistema próprio da empresa com o sistema contábil, de modo a permitir o acompanhamento cuidadoso do fluxo da área fiscal. Os profissionais da contabilidade podem acompanhar na escolha das ferramentas disponíveis no mercado. "Há sistemas acessíveis e com boa relação custo-benefício", destaca o contador.
O desenvolvimento de um trabalho integrado entre a empresa, os profissionais da contabilidade e o setor de TI é um caminho para alcançar bons resultados para os negócios. Com isso, a contabilidade ganha tempo e pode focar em outras necessidades do cliente, que, por sua vez, estará trabalhando com informações mais acessíveis e seguras. Com suas obrigações com o fisco em dia, o empresário terá, ainda, um ganho em disponibilidade para participar mais ativamente da gestão de seu negócio, assegura Ribeiro Jr..
 

Cloud pode descomplicar rotina fiscal

Investimentos em cloud são cada vez mais intensos ao redor do mundo, confirmando-se como uma das principais ondas da Tecnologia da Informação. Segundo o Gartner, até o ano de 2020, empresas que não utilizam tecnologia em ambiente cloud serão tão raras quanto as que não usam a internet hoje. O Gartner também afirma que 30% dos investimentos em TI vão dar prioridade para ambientes totalmente em nuvem.
Os investimentos atuais nesse tipo de tecnologia no mercado brasileiro são diversos, o que levou uma série de sistemas on-premises para a cloud, todos em busca de economia de recursos, melhora na produtividade e agilidade. Um dos setores impulsionados por esse tipo de tecnologia é a área tributária fiscal através da elasticidade de aplicações em nuvem conseguiu aperfeiçoar seu resultado final.
Para Roberto Caetano Junior, gerente de desenvolvimento da Synchro, hoje os dois maiores desafios dentro da área tributária fiscal de uma grande multinacional são explicar a legislação fiscal e contábil para a matriz e manter as atualizações diárias da legislação, já que toda mudança de sistema depende de uma autorização externa. "O que temos hoje é um cenário preocupante, em que grandes empresas ficam anos sem conseguir realizar uma atualização, o que possibilita abrir precedentes para autuações por parte do Fisco."
Segundo Caetano, "todas as multinacionais que migraram seu ambiente fiscal para a cloud eliminaram esses problemas logo após a transferência, com a apuração de suas obrigações fiscais no Brasil, além de garantir de forma automática as atualizações necessárias, sem precisar de autorização do exterior, já que passam a ser de responsabilidade da provedora da Solução Fiscal na nuvem contratada pelo cliente".
Se os benefícios práticos são alcançados logo no início do projeto, a transição das obrigações fiscais e contábeis para a cloud também é ponto positivo. Segundo Eric Carvalho, gerente de desenvolvimento da Synchro, "atualmente realizamos esse tipo de transição em um período de seis a oito semanas, incluindo a atualização do sistema, independentemente do tamanho do banco de dados do cliente, que normalmente tem informações fiscais de mais de 10 anos".
Para o especialista em desenvolvimento, além da velocidade de implantação outra vantagem de mercado é a oferta cloud: "O que percebemos em clientes desse porte é um alto investimento em hardware para obrigações sazonais, o que pode deixar muitos equipamentos ociosos ou até mesmo sem uso. Com a ferramenta, essas empresas não se preocupam mais com isso, o que economiza recursos financeiros e de mão de obra além de assegurar a conformidade com o Fisco".
Com o crescimento da maturidade tecnológica do fisco no Brasil, as empresas encontraram na nuvem a solução para se manterem adequadas a uma legislação tão volátil como brasileira. Prova disso é o último índice divulgado pelo IDC em 2016, que afirma que 80% das corporações latino-americanas já tem alguma aplicação em nuvem contra 8% de empresas que não apresentam interesse em investir nessa tecnologia no momento.