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Empresas & Negócios

- Publicada em 12 de Abril de 2017 às 15:51

Como fazer seu colaborador pensar e agir como dono

Marcus Ronsoni presidente da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Comportamental

Marcus Ronsoni presidente da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Comportamental


SOCIEDADE BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO COMPORTAMENTAL
Um ponto comum aos empresários, CEOs e diretores das empresas de qualquer porte e segmento é o anseio por colaboradores engajados, com atitude de "donos do negócio". Se você é dirigente de uma organização, sabe do que estou falando. Seu vínculo com a organização vai muito além do dinheiro. Fazer sua empresa dar certo e crescer é algo visceral e que lhe dá profunda satisfação.
Um ponto comum aos empresários, CEOs e diretores das empresas de qualquer porte e segmento é o anseio por colaboradores engajados, com atitude de "donos do negócio". Se você é dirigente de uma organização, sabe do que estou falando. Seu vínculo com a organização vai muito além do dinheiro. Fazer sua empresa dar certo e crescer é algo visceral e que lhe dá profunda satisfação.
Ter esse sentimento presente faz toda a diferença. Pessoas que se sentem como donas, pensam e agem como donas. Elas buscam entender o todo da operação, da estratégia e do mercado. Enxergam além das suas atribuições, desenvolvendo uma visão global, inovadora e sistêmica. Percebem a causa dos problemas e as consequências das decisões. Possuem vontade de vencer e prosperar, pois são motivadas por realização, desafios e bons resultados como reconhecimento de suas vitórias e superações.
Mas como fazer com que seus funcionários sejam assim? A resposta não é simples ou definitiva e passa pelo desenvolvimento de um plano de ação. O primeiro passo é oferecer um ambiente onde isso seja possível, incentivando o engajamento e novas ideias. Embora a maioria dos dirigentes busquem colaboradores protagonistas, muitos criam um clima e cultura na organização que praticamente blindam essa possibilidade.
Você pode ter excelentes profissionais, mas se sua empresa não propicia um espaço que incentiva o engajamento, novas ideias e a solução de problemas, nada de diferente acontecerá. Incentive e ouça a equipe de forma correta, examinando as sugestões e propostas de melhorias. Esse envolvimento proporciona um retorno ao colaborador em termos de realização profissional. Ele irá perceber tal atitude como uma espécie de remuneração não financeira, sentindo-se mais desafiado e com maiores oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.
Outro ponto importante é contratar bem. Para isso, alguns aspectos precisam ser observados: tenha uma descrição precisa e atualizada do cargo e das atribuições; estude detalhadamente o perfil desejado, levando em consideração características pessoais, valores, conhecimentos, habilidades, atitudes necessárias e desejáveis; a seleção deve ser feita por profissionais com qualificação e experiência; utilize ferramentas de diagnóstico comportamental e de personalidade, visando garantir decisões mais assertivas; e, por fim, proporcione treinamentos em avaliação comportamental aos seus líderes, para que conduzam bem a etapa final.
Uma vez selecionado um bom candidato e tendo um ambiente propício, estruture uma política de feedback e avaliações de desempenho. O colaborador precisa saber o que está fazendo bem e o que precisa melhorar. Isso incentiva o desenvolvimento e evita a estagnação. A partir dessa avaliação, garanta a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Individual, onde cada pessoa da equipe tenha um esquema elaborado para o aprimoramento da própria carreira.
Além disso, tenha uma política de remuneração atrativa, com salários e benefícios compatíveis com o profissional que você deseja, e rendimentos variáveis, que façam brilhar os olhos e gerem interesse. Por fim, ofereça um plano de carreira promissor e conhecido por todos. Os colaboradores se engajam mais quando sabem os passos que precisam dar para chegar onde almejam.
Contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da sua equipe você aumenta as chances de ter protagonistas organizacionais. Lembre-se, ninguém trabalha para uma empresa, as pessoas trabalham para a própria carreira. A empresa é o meio que você escolheu, como dono ou como funcionário, para ser bem-sucedido. Para jogar bem esse jogo é necessário que as regras, além de claras, sejam do tipo ganha-ganha.
Presidente da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Comportamental
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