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Política

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 20:01

Promotora faz vistoria no Museu de Ciências Naturais

A promotora do Meio Ambiente de Porto Alegre, Ana Marchesan, realizou, na manhã de ontem, vistoria nas coleções do Museu de Ciências Naturais do Estado do Rio Grande do Sul, a propósito da possível extinção da Fundação Zoobotânica e de seus equipamentos vinculados - o museu e o Jardim Botânico. 
A promotora do Meio Ambiente de Porto Alegre, Ana Marchesan, realizou, na manhã de ontem, vistoria nas coleções do Museu de Ciências Naturais do Estado do Rio Grande do Sul, a propósito da possível extinção da Fundação Zoobotânica e de seus equipamentos vinculados - o museu e o Jardim Botânico. 
Acompanhada da assessora historiadora do Ministério Público (MP), Cíntia Vieira Souto, e de representantes dos conselhos federal e estadual de Museologia, a promotora constatou o "incrível trabalho de memória científica desenvolvido há anos pelos pesquisadores das mais diversas áreas e a importância que ostentam para programas de conservação da biodiversidade e do meio ambiente como um todo, sem falar na relevância como fonte para trabalhos científicos".
Foram vistoriadas as coleções de insetos, plantas, moluscos, peixes, répteis e anfíbios, pássaros, mamíferos, paleontologia e o serpentário. Conforme Ana Marchesan, a iniciativa é resultado de uma ação civil pública ajuizada em fevereiro de 2017 contra o estado do Rio Grande do Sul com o objetivo de preservar o patrimônio cultural e natural do Museu de Ciências Naturais e do Jardim Botânico. 
"Os trabalhos do museu são relevantes ainda para questões ligadas à saúde da população, pois os venenos extraídos das serpentes vivas que lá estão são usados para fabricação de soro antiofídico e outros medicamentos", ressaltou a promotora, lembrando que há também um patrimônio genético catalogado no museu. 
Afora as coleções históricas - recebidas prontas pelo museu -, todas as demais são coleções vivas, ou seja, continuam recebendo materiais novos para estudos e catalogação, necessitando de curadoria permanente. 
Ana Marchesan avalia que a perda parcial ou total desse acervo representará danos incomensuráveis à memória científica não só nacional como até internacional. "O museu recebe consultas e estabelece intercâmbios com diversas instituições estrangeiras como o Museu Britânico e o Museu de História Natural de Berlim", destacou ela.
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