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Política

- Publicada em 21 de Março de 2017 às 18:54

Operação Satélites investiga nomes ligados a senadores

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã de ontem, 14 mandados da Operação Lava Jato autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação, chamada de Operação Satélites, ocorre em 13 endereços nas cidades de Brasília, Maceió, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Segundo a PF, o objetivo é investigar indícios dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã de ontem, 14 mandados da Operação Lava Jato autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação, chamada de Operação Satélites, ocorre em 13 endereços nas cidades de Brasília, Maceió, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Segundo a PF, o objetivo é investigar indícios dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Não há políticos investigados nesta etapa, mas pessoas vinculadas a eles. Alguns dos alvos têm relações com os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Humberto Costa (PT-PE).
Pela primeira vez, os investigadores se basearam em informações de delatores da Odebrecht. Neste caso, os pedidos não integram os 320 pedidos de providência feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF na semana passada.
Foram medidas cautelares protocoladas ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo, sem relação com o "pacote" entregue pela Procuradoria.
As informações fornecidas pelos delatores podiam ser usadas desde 30 de janeiro, quando a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, homologou a delação da Odebrecht.
Um dos mandados envolve a Confederal, empresa de vigilância e transporte de valores no Distrito Federal, ligada a Eunício Oliveira. Outro alvo é o empresário Mario Barbosa Beltrão, ligado a Humberto Costa. O material apreendido será enviado para a PF em Brasília. A investigação ligada à ação deflagrada na manhã de ontem está em segredo de Justiça.
A capital pernambucana já foi alvo da Lava Jato em agosto do ano passado, na 33ª fase. Na época, suspeitas sobre a construtora Queiroz Galvão embasaram a ação. Havia indícios de que a construtora integrava um cartel para fraudar licitações da Petrobras, com o pagamento de propina a funcionários da estatal que se aproximariam de R$ 10 milhões.
A operação suspeitava de fraudes em contratos no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, nas refinarias Abreu e Lima, Vale do Paraíba, Landulpho Alves e Duque de Caxias.
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