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Política

- Publicada em 21 de Março de 2017 às 18:48

Superior Tribunal de Justiça nega habeas corpus a Cunha

Por unanimidade, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve preso o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ex-presidente da Câmara dos Deputados está preso em Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato, desde outubro de 2016. Ele é réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Por unanimidade, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve preso o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ex-presidente da Câmara dos Deputados está preso em Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato, desde outubro de 2016. Ele é réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Em fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou um recurso da defesa de Cunha. Entre outras coisas, a Corte considerou que já estava em tramitação no STJ um habeas corpus ainda pendente de análise. A partir de agora, com a negativa da 5ª Turma do STJ, os advogados do peemedebista podem novamente recorrer ao STF.
Cunha aposta nos tribunais de Brasília - STJ e STF - para sair da prisão. Até agora, no entanto, os julgamentos foram negativos para a defesa do peemedebista. Interlocutores de Cunha dizem que o ex-presidente da Câmara não admite falar em negociação de delação premiada antes de esgotar todas as possibilidades de defesa.
Na 5ª Turma do STJ, os ministros seguiram o voto do relator, ministro Félix Fischer. Para ele, enquanto o dinheiro supostamente recebido por Cunha a partir da prática de crime não for totalmente rastreado, há risco de se "dissipar o produto do crime", o que inviabiliza a recuperação dos valores.
Cunha foi preso em 19 de outubro de 2016. O caso foi encaminhado ao juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, depois de Cunha ter o mandato cassado e perder o foro privilegiado.
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