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Política

- Publicada em 21 de Março de 2017 às 15:52

Fachin nega liberdade a Vaccari e outros dois investigados da Lava-Jato

O ministro Edson Fachin, do Supremo Triubnal Federal (STF), negou três habeas corpus apresentados por investigados da Operação Lava-Jato que estão presos no Paraná. Com isso, seguem atrás das grades o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada e o empresário Flávio Henrique de Oliveira Macedo, da Credencial Construtora, ligada ao ex-ministro José Dirceu. Eles estão presos preventivamente por ordem do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que cuida dos processos da Lava-Jato na primeira instância.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Triubnal Federal (STF), negou três habeas corpus apresentados por investigados da Operação Lava-Jato que estão presos no Paraná. Com isso, seguem atrás das grades o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada e o empresário Flávio Henrique de Oliveira Macedo, da Credencial Construtora, ligada ao ex-ministro José Dirceu. Eles estão presos preventivamente por ordem do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que cuida dos processos da Lava-Jato na primeira instância.
Os advogados de Vaccari pediram sua soltura no último dia 9. Ele está preso desde abril de 2015. Antes de recorrer ao STF, a defesa tinha tentado a liberdade do ex-tesoureiro no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a corte negou o pedido. A íntegra da decisão não foi divulgada ainda.
Os advogados de Zelada apresentaram dois habeas corpus no STF em 6 de março de 2017, após o STJ negar liberdade a seu cliente. O primeiro deles já tinha sido negado por Fachin. O ministro tinha destacado as falhas da defesa, que sequer apresentou a íntegra da decisão do STJ. A íntegra da segunda decisão não foi divulgada até agora.
Fachin também negou pedido de Flávio Henrique, preso na 30ª fase de Lava-Jato, que investiga um esquema de propina em contratos de fornecimento de tubos para Petrobras. Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), o ex-ministro José Dirceu, que está preso no Paraná, também participava do esquema. Os investigadores descobriram que a Credencial pagou R$ 170 mil para a consultoria de Dirceu.
Desde fevereiro - quando assumiu a Lava-Jato no STF, após a morte do antigo relator, o ministro Teori Zavascki -, Fachin vem negando vários habeas corpus de investigados da Lava-Jato. Entre outros, tiveram os pedidos rejeitados: Dirceu; o ex-senador Gim Argello; o ex-assessor do PP João Cláudio Genu; e o empresário Eduardo Aparecido de Meira, da Credencial Construtora. Dirceu, Argello e Genu estão recorrendo das decisões.
Também em 21 de fevereiro, Fachin negou outros três pedidos de investigados da Lava-Jato. O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) solicitavam acesso a documentos de algumas delações premiadas sob sigilo. Já o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pedia que fosse suspensa sua transferência da carceragem da PF em Curitiba para o Complexo Médico Penal em São José dos Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense.
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