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Política

- Publicada em 09 de Março de 2017 às 19:00

Painel apresenta alternativas à extinção de fundações

Seminário sobre extinção das fundações no teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa

Seminário sobre extinção das fundações no teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa


MARIANA CARLESSO/JC
Mesmo tendo sido sancionada a lei que extingue nove fundações e outros dois órgãos estatais, um grupo de intelectuais e artistas consideram que a pauta ainda não foi vencida e pedem um debate mais amplo com a sociedade antes que o governo do Estado decida sobre o assunto. Organizado pelo coletivo ProsperArte, o painel "O futuro do Rio Grande do Sul: fundamentos e fundações" apresentou, na noite de quinta-feira, o trabalho realizado por cada entidade.
Mesmo tendo sido sancionada a lei que extingue nove fundações e outros dois órgãos estatais, um grupo de intelectuais e artistas consideram que a pauta ainda não foi vencida e pedem um debate mais amplo com a sociedade antes que o governo do Estado decida sobre o assunto. Organizado pelo coletivo ProsperArte, o painel "O futuro do Rio Grande do Sul: fundamentos e fundações" apresentou, na noite de quinta-feira, o trabalho realizado por cada entidade.
Classificado pelo professor Francisco Marshall como "um marco histórico, porque reúne todos os componentes necessários para que se examine e reaja sobre esse quadro dentro da esfera pública", a proposta do evento foi promover o debate com a sociedade que, segundo os organizadores, não aconteceu.
Pela lei, as extinções devem ser efetivadas até metade do ano. Serão extintas as fundações de Ciência e Tecnologia (Cientec); Piratini (TVE e FM Cultura); para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH); de Economia e Estatística (FEE); de Pesquisa Agropecuária (Fepagro); de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps); Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (Figtf); Zoobotânica (FZB) e de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan); a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH); e a Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag).
No evento, realizado no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, foram apresentadas alternativas para recuperação financeira do Estado sem a extinção dos órgãos. "A economia de recursos com o fim das fundações é mínima. Não se resolve a crise com soluções domésticas", alertou Josué Martins, auditor do Tribunal de Contas do Estado. Representantes do Executivo foram convidados a participar, mas não compareceram. Ao final do evento foi elaborada uma carta, que será entregue ao governo.
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