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Política

- Publicada em 09 de Março de 2017 às 17:12

STJ nega a Lula suspensão de processo do triplex

O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que queria suspender o processo que investiga a aquisição de um apartamento triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. O caso está na 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato.
O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que queria suspender o processo que investiga a aquisição de um apartamento triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. O caso está na 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato.
A decisão do ministro é liminar, ou seja, temporária. Ele solicitou também informações ao Ministério Público Federal (MPF). Depois, o caso deverá ser levado para análise também de outros ministros do STJ. O recurso foi apresentado no tribunal em 21 de fevereiro deste ano. O MPF afirma que Lula foi beneficiado por uma melhora da unidade, que passou a ser triplex, e pelas reformas feitas no imóvel, assim como a compra de móveis sob medida. O triplex está em nome da empreiteira OAS, investigada na Lava Jato. O ex-presidente nega ser dono da unidade.
Em 3 de março, Moro marcou o depoimento de Lula para o dia 3 de maio. Os outros seis réus no processo serão ouvidos entre 20 e 28 de abril. Ao contrário de testemunhas, que são obrigadas a responder as perguntas, os réus podem optar por ficar em silêncio, responder apenas a perguntas da defesa ou responder a todas as perguntas.
O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro será o primeiro réu a ser ouvido, em 20 de abril, ao lado de outro executivo da empreiteira, Agenor Medeiros. Paulo Gordilho, acusado de comprar a cozinha planejada utilizada nas reformas no triplex, testemunhará no dia 26, mesmo dia de outros dois executivos da OAS, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira.
 
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