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Política

- Publicada em 02 de Março de 2017 às 23:20

Vereadores adiam votação sobre salários parcelados

Fernanda Melchionna pediu a Trogildo que apreciação seja postergada

Fernanda Melchionna pediu a Trogildo que apreciação seja postergada


JOSIELE SILVA/CMPA/DIVULGAÇÃO/JC
Carlos Villela
A votação para derrubar ou manter o veto ao Projeto de Lei (PL) que impede o parcelamento de salários dos servidores públicos municipais, marcada para ocorrer na sessão desta quinta-feira na Câmara de Vereadores, foi postergada para segunda-feira, 6 de março. O projeto, de autoria dos vereadores do PSOL Fernanda Melchionna e Alex Fraga, foi vetado integralmente pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), e faz parte da série de vetos a serem apreciados pela Câmara neste mês.
A votação para derrubar ou manter o veto ao Projeto de Lei (PL) que impede o parcelamento de salários dos servidores públicos municipais, marcada para ocorrer na sessão desta quinta-feira na Câmara de Vereadores, foi postergada para segunda-feira, 6 de março. O projeto, de autoria dos vereadores do PSOL Fernanda Melchionna e Alex Fraga, foi vetado integralmente pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), e faz parte da série de vetos a serem apreciados pela Câmara neste mês.
De acordo com Melchionna, que solicitou o adiamento ao presidente da Casa, Cassio Trogildo (PTB), o Executivo pôs em prática uma "política de terrorismo aos direitos do municipário". Com a remarcação da votação, a vereadora acredita que terá mais tempo para fazer uma interlocução com os vereadores e as bancadas da Casa.
O adiamento da votação foi visto como boa notícia por Jonas Reis, integrante da direção-geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), que criticou o Executivo e uma "tentativa de votar às pressas" para que os funcionários não se mobilizassem a tempo para pressionar os vereadores pela derrubada do veto. Com a votação marcada para segunda-feira, Reis afirma que o Simpa fará ações para garantir que o veto não seja aprovado. "Vamos dialogar nos locais de trabalho com os servidores, conversar nas mídias sociais e fazer reuniões para que se possa entender a dimensão do problema que a prefeitura está tentando criar para a categoria", disse Reis.
Os sete vereadores de oposição buscam o apoio de mais 12 parlamentares para garantir a maioria absoluta para derrubar o veto, e para isso Melchionna pretende conseguir a adesão da bancada independente da Câmara. O vereador Dr. Thiago Duarte (DEM), integrante da bancada, diz que ainda não se determinou uma posição. "A gente está definindo se libera a bancada ou vota em bloco", diz Duarte. O vereador, que se diz contrário ao veto do Executivo, afirma que vê uma tendência para que os independentes sejam liberados, mas que a maior parte da bancada vote pela derrubada.
Na mesma sessão foi votado o veto parcial ao projeto que flexibilizaria o parcelamento das férias dos municipários. Com 24 votos a favor, o veto do Executivo foi mantido pela casa, impedindo que essa flexibilização se estenda ao gozo de licenças-prêmio dos servidores.
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