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Política

- Publicada em 02 de Março de 2017 às 17:50

Temer escolhe Aloysio Nunes para o Itamaraty

Senador ocupará o posto deixado por José Serra em fevereiro

Senador ocupará o posto deixado por José Serra em fevereiro


PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO/JC
O governo federal anunciou, nesta quinta-feira, que o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), assumirá o comando do Ministério das Relações Exteriores. O presidente Michel Temer (PMDB) se reuniu com o tucano, no Palácio do Planalto, para fechar a indicação. A posse foi marcada para a próxima terça-feira, junto com a de Osmar Serraglio (PMDB) para o Ministério da Justiça.
O governo federal anunciou, nesta quinta-feira, que o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), assumirá o comando do Ministério das Relações Exteriores. O presidente Michel Temer (PMDB) se reuniu com o tucano, no Palácio do Planalto, para fechar a indicação. A posse foi marcada para a próxima terça-feira, junto com a de Osmar Serraglio (PMDB) para o Ministério da Justiça.
O tucano assume o cargo de José Serra (PSDB), que deixou o governo na semana passada alegando problemas de saúde.
Aloysio despontava como favorito ao cargo junto com o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que foi porta-voz do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Aloysio foi mencionado pelo próprio Temer como sua principal opção ainda na noite em que Serra pediu exoneração do cargo e despontou como favorito pelo cargo.
O senador comandou a Comissão de Relações Exteriores do Senado e, pelo desempenho à frente do colegiado, é visto como um bom nome pelo corpo técnico do Itamaraty. Ele também é muito próximo a Serra, de quem é aliado e amigo pessoal há muitos anos.
Apesar da afinidade com os temas da pasta, Aloysio havia ponderado, segundo aliados, sobre o impacto de uma eventual indicação em seu futuro político.
Eleito por São Paulo em 2010, o senador terá que travar uma nova disputa nas urnas em 2018, caso queira continuar exercendo um mandato eletivo.
Em 2014, Aloysio concorreu a vice-presidente da República na chapa de Aécio Neves (PSDB) contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o agora presidente Michel Temer.
Aloysio foi citado na delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC.
Segundo Pessoa, Aloysio teria recebido R$ 500 mil da empresa como doação eleitoral para sua campanha para senador em 2010, sendo R$ 300 mil em doações oficiais e R$ 200 mil via caixa-2.
O empresário afirmou ainda que as contribuições, legais ou ilegais, eram pagamento de propina para obtenção de contratos na Petrobras.
Aloysio rebate as acusações e diz que todas as doações que recebeu em sua campanha foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral.
A linha de corte anunciada por Temer, porém, diz que citados nas delações não serão retirados de seus cargos. Caso ministros ou auxiliares virem réus, aí, sim, serão afastados do posto.
Com a escolha do tucano Aloysio Nunes Ferreira para ocupar a vaga de José Serra no Ministério das Relações Exteriores, a vaga de senador por São Paulo será ocupada pelo ex-deputado peemedebista Airton Sandoval. Último remanescente do "quercismo" no Estado, ele está aposentado e vive hoje em Franca, no interior paulista.
 
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