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Opinião

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 16:20

Distribuição de poder e o jogo de 2018

A vitória de Marco Alba na eleição suplementar em Gravataí garantiu ao PMDB o controle de duas das 17 maiores prefeituras do Estado. Em outubro, os peemedebistas haviam conquistado a cidade de Alvorada. Com a derrota, o PDT ficou sem nenhum prefeito nos municípios com mais de 90 mil eleitores.
A vitória de Marco Alba na eleição suplementar em Gravataí garantiu ao PMDB o controle de duas das 17 maiores prefeituras do Estado. Em outubro, os peemedebistas haviam conquistado a cidade de Alvorada. Com a derrota, o PDT ficou sem nenhum prefeito nos municípios com mais de 90 mil eleitores.
O partido com mais prefeitos nas grandes cidades é o PSDB: Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria, Novo Hamburgo e Viamão. Já o PT, ficou com três prefeituras nesses grupos: São Leopoldo, Rio Grande e Sapucaia do Sul. Há ainda três legendas com o comando de duas cidades nos grandes colégios eleitorais: PTB (Canoas e Bagé), PSB (Passo Fundo e Cachoeirinha) e PP (Santa Cruz do Sul e Uruguaiana). O PRB, por sua vez, ficou com a prefeitura de Caxias do Sul. O controle das grandes cidades possui uma importância estratégia sobre a sucessão de 2018. Mesmo com a conquista de Gravataí, o PMDB perdeu força nos maiores colégios eleitorais, assim como o PT. Por outro lado, o PSDB se fortaleceu. Nos bastidores o nome do ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite é cotado como um potencial candidato ao Palácio Piratini. No PMDB, o governador José Ivo Sartori não demonstra disposição em disputar à reeleição, embora seja ainda o nome mais forte de seu partido.
O PT, diante da falta de renovação na sigla, que desde 1994 aposta em Olívio Dutra ou Tarso Genro, carece de opções. No PDT, há dois nomes: os ex-prefeitos Jairo Jorge (Canoas) e José Fortunati (Porto Alegre). Já o PP, embora tenha o nome da senadora Ana Amélia Lemos, o mais provável é que ela busque a reeleição. E no PSB há o ex-deputado federal Beto Albuquerque. Nesse cenário, PT e PMDB podem perder o protagonismo nas disputas eleitorais gaúchas. Assim, na centro-direita, podemos ter uma aliança unindo PSDB, PP e PTB. Já na centro-esquerda, o PDT poderá liderar uma alternativa junto com PSB e PCdoB.
Cientista político
 
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