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Opinião

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 15:34

Criminalidade, onde está o poder público?

Há uma constante e incessante luta do Judiciário brasileiro na busca pelos culpados na Operação Lava Jato - que completa três anos neste mês de março, a partir da deflagração da primeira fase pela Polícia Federal que saiu às ruas, seis meses antes de chegar ao STF. A segunda lista de Janot está a colocar o Planalto e o Legislativo brasileiro em estado de alerta, considerando-se que o presidente Michel Temer, seis dos seus ministros, ex-presidentes e integrantes da Câmara e Senado Federal, governadores, entre outros tantos, tiveram confirmada a solicitação de instauração de inquérito policial pelo PGR ao STF e, consequentemente, serão investigados e, provavelmente, serão submetidos a uma ação penal.
Há uma constante e incessante luta do Judiciário brasileiro na busca pelos culpados na Operação Lava Jato - que completa três anos neste mês de março, a partir da deflagração da primeira fase pela Polícia Federal que saiu às ruas, seis meses antes de chegar ao STF. A segunda lista de Janot está a colocar o Planalto e o Legislativo brasileiro em estado de alerta, considerando-se que o presidente Michel Temer, seis dos seus ministros, ex-presidentes e integrantes da Câmara e Senado Federal, governadores, entre outros tantos, tiveram confirmada a solicitação de instauração de inquérito policial pelo PGR ao STF e, consequentemente, serão investigados e, provavelmente, serão submetidos a uma ação penal.
Quem sabe o poder público, num exemplo de funcionalidade, começa a combater também o crime desorganizado, a criminalidade de massa, violenta, que está impedindo o cidadão brasileiro, especialmente o porto-alegrense, de sair às ruas?
Todos nós, ou seja, mais de 200 milhões de brasileiros, somos favoráveis ao combate permanente, firme e eficiente à corrupção endêmica que se instalou no Brasil e que envolve os poderes constituídos e o mundo empresarial.
Existe, entretanto, uma lacuna abissal entre a forma como se combate a criminalidade de massa, onde o Estado está totalmente inoperante, e a forma como se combate a chamada "criminalidade organizada". Nesta existe uma exacerbação de eficiência.
Em Porto Alegre já não se pode mais sair às ruas sem o risco de ser assaltado, sequestrado, ou mesmo perder a vida. Precisa-se de mudança nas leis? Mais policiamento? Mais presídios? Onde está o Estado que empurrou com a barriga por décadas a busca de soluções para garantir a segurança de seus cidadãos? Agora são dois poderes a comandar a população - o das facções criminosas dentro e fora dos presídios - e o poder público constituído, praticamente inerte, impotente e encurralado. A corrupção endêmica no poder público precisa ser combatida, mas a vida dos cidadãos de bem precisa, antes de tudo, ser preservada.
Advogado criminalista
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