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Opinião

- Publicada em 07 de Março de 2017 às 16:25

O Dia da Mulher é todo dia

Parece irônico que, em pleno século XXI, temos de ter um dia especial para lembrar, e valorizar, a importância da mulher em nossa sociedade. Obviamente que, nos últimos anos, a mulher ganhou espaço no cotidiano do País, inclusive no mercado de trabalho. Entretanto, mesmo com tantas conquistas, o sexo feminino é penalizado por uma cultura patriarcal que rege os "modos e costumes" de nosso País. Os salários ainda são menores, os direitos, na prática, também. Pesquisa do IBGE aponta que a mulher recebe um salário cerca de 28% menor do que o homem exercendo a mesma função. Além disso, o aumento da influência fundamentalista na política pode representar um retrocesso para o Brasil no que diz respeito ao direito da mulher. Recentemente, mudanças nas leis subjugam ainda mais o sexo feminino. A proposta de reforma da Previdência, planejada pelo atual governo federal, coloca em xeque qualquer conquista da mulher no ambiente profissional.
Parece irônico que, em pleno século XXI, temos de ter um dia especial para lembrar, e valorizar, a importância da mulher em nossa sociedade. Obviamente que, nos últimos anos, a mulher ganhou espaço no cotidiano do País, inclusive no mercado de trabalho. Entretanto, mesmo com tantas conquistas, o sexo feminino é penalizado por uma cultura patriarcal que rege os "modos e costumes" de nosso País. Os salários ainda são menores, os direitos, na prática, também. Pesquisa do IBGE aponta que a mulher recebe um salário cerca de 28% menor do que o homem exercendo a mesma função. Além disso, o aumento da influência fundamentalista na política pode representar um retrocesso para o Brasil no que diz respeito ao direito da mulher. Recentemente, mudanças nas leis subjugam ainda mais o sexo feminino. A proposta de reforma da Previdência, planejada pelo atual governo federal, coloca em xeque qualquer conquista da mulher no ambiente profissional.
O diferencial entre homens e mulheres na Previdência Social é o único mecanismo a reconhecer a divisão sexual do trabalho, que destina às mulheres piores salários, piores condições de trabalho e maiores responsabilidades do trabalho não remunerado. A reforma previdenciária ataca diretamente esse direito. A mulher, que cumpre dupla jornada (em casa e no trabalho), é colocada como igual na proposta atual. E isso não é correto. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) diz que as mulheres gastam, em média, 26,6 horas semanais com serviços de casa, os homens gastam 10,5 horas. Quando têm mais de cinco filhos, elas trabalham quase cinco horas por dia em casa, sem contar o tempo no emprego fora. O mesmo não ocorre com os homens. Eles dedicam, em média, uma hora por dia às tarefas domésticas, independentemente do tamanho da família. O que temos de ter não é um dia especial para as mulheres, mas sim respeito e direitos que acabem com a diferença, que segrega e oprime milhares de mães, filhas, irmãs e esposas todos os dias.
Deputado estadual (PCdoB)
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