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Reino Unido

- Publicada em 27 de Março de 2017 às 15:14

May e premiê da Escócia falam sobre independência

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, se reuniu ontem com a líder da Escócia, Nicola Sturgeon, após tensões entre ambas sobre a proposta de realização de um plebiscito de independência. O projeto separatista defendido pela premiê escocesa foi derrotado em uma consulta em 2014, mas tem ganhado força desde a aprovação, em junho do ano passado, da saída britânica da União Europeia (UE), o chamado Brexit.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, se reuniu ontem com a líder da Escócia, Nicola Sturgeon, após tensões entre ambas sobre a proposta de realização de um plebiscito de independência. O projeto separatista defendido pela premiê escocesa foi derrotado em uma consulta em 2014, mas tem ganhado força desde a aprovação, em junho do ano passado, da saída britânica da União Europeia (UE), o chamado Brexit.
Sturgeon disse que o encontro, realizado em um hotel em Glasgow, foi cordial, mas que May não deu garantias de benefícios à Escócia após a separação da UE. "Eu tinha a impressão (...) de que ela viria para oferecer algo no sentido de dar mais poder para a Escócia", disse Sturgeon à emissora BBC. "Acabou que esse não era o caso."
O governo britânico pretende deflagrar formalmente o Brexit amanhã, e as negociações com a UE para completar o "divórcio" podem levar até dois anos. O Parlamento da Escócia deve retomar o debate acerca do plebiscito de independência hoje. A líder escocesa reclama que o governo britânico rejeitou exigências da Escócia, como manter o acesso preferencial ao lucrativo mercado único da UE.
A primeira-ministra escocesa declarou recentemente a intenção de realizar uma consulta entre o final de 2018 e o início de 2019. May, por sua vez, defende que "agora não é o momento" para debater a saída da Escócia, pois, demonstrando unidade, o Reino Unido pode obter um melhor acordo com a UE para completar o Brexit. O governo britânico teme que uma eventual independência da Escócia incentive movimentos separatistas na Irlanda do Norte. No plebiscito que aprovou o Brexit, as populações da Escócia e da Irlanda do Norte defenderam a permanência do Reino Unido na UE.

Não há elo entre autor de ataque em Londres e EI

A polícia do Reino Unido informou que não há evidências sugerindo que Khalid Masood, de 52 anos, autor do ataque em Londres na semana passada, tivesse vínculos com o Estado Islâmico (EI) ou a Al-Qaeda. Havia, sim, um interesse claro pelo extremismo islâmico. A ação na ponte de Westminster deixou quatro mortos.
Da mesma forma, não há evidências de que Masood, morto pela polícia, tenha discutido seus planos com outras pessoas antes da ação, nem de que tenha se tornado um radical na prisão. "Embora não tenha encontrado nenhuma evidência de associação com o EI ou a Al-Qaeda, há claramente um interesse na jihad", comentou o vice-comissário assistente da Polícia Metropolitana, Neil Basu.