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Internacional

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 22:21

Terrorista mata 4 e fere 40 na área central de Londres

Agressor foi morto após atropelar pedestres na ponte de Westminster e ter esfaqueado um policial

Agressor foi morto após atropelar pedestres na ponte de Westminster e ter esfaqueado um policial


Daniel LEAL-OLIVAS/Daniel LEAL-OLIVAS/AFP/JC
Um homem matou ao menos quatro pessoas e feriu outras 40 ontem em um ataque nos arredores do Parlamento britânico, área central de Londres. Logo depois, foi morto pela polícia. A ação está sendo tratada pelas autoridades como um ato terrorista. Nenhum grupo assumiu a autoria.
Um homem matou ao menos quatro pessoas e feriu outras 40 ontem em um ataque nos arredores do Parlamento britânico, área central de Londres. Logo depois, foi morto pela polícia. A ação está sendo tratada pelas autoridades como um ato terrorista. Nenhum grupo assumiu a autoria.
De acordo com as autoridades, o suspeito avançou com o veículo, um Hyundai i40 (vendido no Brasil como New Tucson) cinza, na direção de pedestres na ponte de Westminster antes de colidir com uma grade da área externa do Palácio de Westminster, que abriga o Parlamento.
O terrorista saiu do carro e esfaqueou um policial na entrada do Parlamento antes de ser morto pelos policiais. O agente esfaqueado, Keith Palmer, 48 anos, e outros três civis morreram, informou a polícia de Londres.
Quarta-feira é o dia da tradicional sessão em que o primeiro-ministro responde a questionamentos dos membros do Parlamento na Câmara dos Comuns. O ataque ocorreu duas horas após a saída da primeira-ministra, Theresa May, da sessão na Câmara dos Comuns.
Ela foi retirada do Parlamento, segundo o jornal "The Guardian", por ao menos oito homens armados minutos após o incidente. O assessor parlamentar Marcos Gold estava com um grupo de visitantes na entrada do prédio, do lado de dentro dos portões, quando ouviu gritos seguidos de um estrondo. Ele relatou que logo após a colisão foi possível ver uma fumaça branca subindo do lado de fora da grade.
"Foi quando vimos um homem entrando com o que pareciam ser duas facas. A polícia logo cercou o homem e nós entramos no prédio", disse Gold. "Nessa hora ouvimos o barulho dos tiros. Ficamos em uma das salas adjacentes ao Westminster Hall. A polícia pediu que ficássemos ali até que fomos conduzidos ao salão principal."
Membros do Parlamento, funcionários e jornalistas foram mantidos no edifício onde ficam a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes até que a polícia terminasse a varredura. "Eles tentaram nos acalmar, mas não falaram muito. Fomos liberados pouco antes das 19h (16h em Brasília)", afirmou Gold. Por conta do ataque, todas as sessões foram encerradas, mas as atividades serão retomadas hoje.
No momento do ataque, a Câmara dos Comuns discutia medidas de segurança contra o terrorismo. Chris Grayling, secretário do Departamento de Transportes, comentava o anúncio feito na terça-feira de que passageiros de voos vindos da Turquia, Líbano, Jordânia, Egito, Tunísia e Arábia Saudita estão proibidos de carregar telefones grandes, tablets, e-readers e laptops na bagagem de mão.
Mark Rowley, chefe da divisão de contraterrorismo da polícia de Londres, disse na noite de ontem que o trabalho de investigação corre rapidamente e deve continuar madrugada adentro. "Não vou comentar sobre a identidade do agressor, mas trabalhamos com a hipótese de que ele foi inspirado por terrorismo internacional."
A Polícia Metropolitana de Londres informou que foi acionada às 14h40min locais (11h40min de Brasília) devido à uma ocorrência com armas de fogo no Parlamento.
"Nós nunca iremos ceder ao terror", afirmou a primeira-ministra Theresa May, em pronunciamento à imprensa na noite desta quarta. Ela condenou o ataque, que chamou de "doentio e imoral".
 
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