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Internacional

- Publicada em 16 de Março de 2017 às 15:39

Tiroteio em escola e carta-bomba na sede do FMI deixam Paris em alerta

Atirador feriu oito pessoas em um colégio na cidade de Grasse

Atirador feriu oito pessoas em um colégio na cidade de Grasse


VALERY HACHE/AFP/JC
Alvo frequente de atentados terroristas há mais de dois anos, quando um ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo deixou 12 mortos, a França voltou a entrar em estado de alerta nesta quinta-feira, após um tiroteio em uma escola no sul do País e a explosão de uma carta-bomba na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Paris. No total, nove pessoas ficaram feridas nos dois episódios.
Alvo frequente de atentados terroristas há mais de dois anos, quando um ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo deixou 12 mortos, a França voltou a entrar em estado de alerta nesta quinta-feira, após um tiroteio em uma escola no sul do País e a explosão de uma carta-bomba na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Paris. No total, nove pessoas ficaram feridas nos dois episódios.
Na cidade de Grasse, um estudante de 17 anos feriu oito pessoas. O atirador, que abriu fogo em um colégio de Ensino Médio, está sob custódia da polícia, informou Pierre-Henry Brandet, porta-voz do Ministério do Interior.
A escola já está fora de perigo, garantiu Brandet, acrescentando que a polícia cercou o local em busca de cúmplices. Até o momento, segundo a autoridade, não há informações que comprovem que o tiroteio foi um ato de terrorismo.
"Mesmo que o ato não tenha ligação direta com grupos terroristas, devemos permanecer extremamente vigilantes. Tudo isso justifica o estado de emergência, que deve permanecer em vigor até o dia 15 de julho", afirmou o presidente do país, François Hollande. Com 50 mil habitantes, Grasse está localizada na região de Provence-Alpes-Côte d'Azur, a mesma de Nice, cidade que foi alvo de um atentado do Estado Islâmico (EI) que deixou 85 mortos em julho de 2016.
Na capital francesa, uma pessoa ficou ferida nas mãos e no rosto ao abrir uma carta-bomba na sede do FMI. O episódio aconteceu no setor de correios do prédio que o fundo compartilha com o Banco Mundial, localizado no Distrito XVI de Paris.
Várias pessoas foram retiradas das instalações por medida de proteção. O pacote continha uma mistura geralmente utilizada para a produção de material pirotécnico. Segundo um porta-voz da polícia, também foi encontrada "uma espécie de detonador". Nesse caso, Hollande foi taxativo: "foi um atentado".
 
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