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Internacional

- Publicada em 13 de Março de 2017 às 16:30

Turquia espera que Holanda seja penalizada por barrar ministros

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou ontem que a Holanda está agindo como "uma república de bananas" e deveria sofrer sanções internacionais por ter barrado dois ministros turcos que pretendiam fazer comícios no país. "Eles vão pagar caro e aprender o que é diplomacia", disse Erdogan. Já o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse que a Turquia está agindo "de forma totalmente inaceitável e irresponsável".
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou ontem que a Holanda está agindo como "uma república de bananas" e deveria sofrer sanções internacionais por ter barrado dois ministros turcos que pretendiam fazer comícios no país. "Eles vão pagar caro e aprender o que é diplomacia", disse Erdogan. Já o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse que a Turquia está agindo "de forma totalmente inaceitável e irresponsável".
Esse foi apenas o último capítulo da crise diplomática entre os dois países, que começou no sábado, quando Amsterdã proibiu o pouso do avião em que estava o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu. Ontem, ele convocou o principal diplomata holandês na Turquia para realizar um protesto formal contra o país.
Cavusoglu faria um comício a favor do referendo presidencial em Ancara para a comunidade turca na Holanda. A Turquia realiza em 16 de abril uma consulta popular que, caso aprovada, vai criar uma "superpresidência", com poderes expandidos para
Erdogan, que passaria a ser chefe de governo com a extinção do cargo de premiê, atualmente ocupado por Binali Yildirim.
A crise entre os dois países piorou após a expulsão da ministra da Família turca, Fatma Betul Sayan Kaya, que estava em Roterdã. Ela tentava chegar ao consulado da Turquia para um comício quando foi escoltada até a fronteira com a Alemanha. Em resposta, Erdogan criticou o governo holandês, dizendo que este "tinha vestígios do nazismo".
Ancara fechou a embaixada e o consulado holandeses, bem como as residências do responsável pelos assuntos da embaixada e do cônsul, por "razões de segurança". A chancelaria da Turquia também informou "não querer que o embaixador holandês, atualmente fora do país, retornasse ao trabalho, por tempo indeterminado".
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