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Internacional

- Publicada em 13 de Março de 2017 às 15:42

Ano de 2016 foi o pior da história para crianças sírias

Cerca de 1,7 milhão de meninos e meninas estão fora da escola no país

Cerca de 1,7 milhão de meninos e meninas estão fora da escola no país


JOSEPH EID/AFP/JC
O ano de 2016 na Síria foi o pior da história para as crianças, com 652 mortes, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Tanto o governo quanto os opositores ao presidente Bashar al-Assad se mostraram indiferentes ao atacarem escolas, hospitais, parques e casas durante a guerra, que já dura seis anos.
O ano de 2016 na Síria foi o pior da história para as crianças, com 652 mortes, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Tanto o governo quanto os opositores ao presidente Bashar al-Assad se mostraram indiferentes ao atacarem escolas, hospitais, parques e casas durante a guerra, que já dura seis anos.
De acordo com o Unicef, pelo menos 255 crianças foram mortas em escolas ou perto delas no ano passado - além disso, 1,7 milhão de jovens estão fora de instituições de ensino. Uma em cada três escolas na Síria está inutilizável, algumas porque os grupos armados as ocuparam. Mais 2,3 milhões de crianças estão refugiadas em outras partes do Oriente Médio.
O relatório alerta que, para a jovem geração síria, os mecanismos de enfrentamento e os cuidados médicos estão se deteriorando rapidamente, levando as crianças ao trabalho, casamento e combate. Dezenas também estão morrendo por diversas doenças.
Um relatório divulgado há uma semana pela organização internacional Save the Children indica que os jovens estão mostrando sinais de "estresse tóxico", que causa problemas de saúde ao longo da vida, inclusive transtornos mentais que podem continuar na idade adulta. O uso de crianças-soldados também está em ascensão na Síria, segundo o Unicef, com 851 sendo recrutadas por facções armadas no ano passado - mais de duas vezes em relação a 2015.
A guerra já deixou mais de 320 mil mortos desde 2011. Desse total, 96 mil são civis, incluindo 17 mil crianças.
 
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