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Internacional

- Publicada em 09 de Março de 2017 às 15:30

Incêndio ocorreu após denúncia de abusos sexuais

Ativistas de direitos humanos jogaram carvão em frente à Casa Presidencial

Ativistas de direitos humanos jogaram carvão em frente à Casa Presidencial


JOHAN ORDONEZ/AFP/JC
O número de adolescentes mortas no incêndio de um abrigo superlotado em San José Pinula, em uma área rural perto da Cidade da Guatemala, aumentou para 29 nesta quinta-feira, após a morte de jovens que estavam internadas. De acordo com a assessoria de imprensa dos hospitais San Juan de Dios e Roosevelt, as menores faleceram pela gravidade das queimaduras que sofreram após o incêndio de quarta-feira no Lar Seguro Virgem de Assunção.
O número de adolescentes mortas no incêndio de um abrigo superlotado em San José Pinula, em uma área rural perto da Cidade da Guatemala, aumentou para 29 nesta quinta-feira, após a morte de jovens que estavam internadas. De acordo com a assessoria de imprensa dos hospitais San Juan de Dios e Roosevelt, as menores faleceram pela gravidade das queimaduras que sofreram após o incêndio de quarta-feira no Lar Seguro Virgem de Assunção.
"Eu trabalho nisto há 29 anos e o que vi era uma cena de Dante", disse Juan Antonio Villeda, diretor do hospital San Juan de Dios, onde 17 jovens estavam internadas com queimaduras de primeiro e segundo graus.
As causas do incêndio serão apuradas. O abrigo, para menores vítimas de violência doméstica ou que foram resgatados das ruas, tem dezenas de reclamações sobre abusos sexuais e condições de vida. O centro tem capacidade para 400 menores, mas abrigava mais de 500. O incêndio ocorreu depois que 19 adolescentes fugiram para denunciar os abusos, segundo o chefe da agência de assistência social da Guatemala, Carlos Rodas. 
Como sinal de repúdio e para denunciar uma suposta negligência das autoridades, um grupo de ativistas de direitos humanos jogou carvão e colocou bonecas em frente à Casa Presidencial. "Como não puderam perceber para poder salvá-las a tempo se a fumaça é vista rapidamente?", questionou o tio de uma menor de 15 anos morta e identificada por teste de DNA.
"Em meus 13 anos de carreira, nunca vi nada como isto. É trágico", declarou Carlos Soto, diretor do Hospital Roosevelt, descrevendo as severas queimaduras nos pulmões, garganta e pele sofridos pelas jovens.
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