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- Publicada em 06 de Março de 2017 às 17:03

Pais, alunos e professores ocupam prédio contra fechamento de escola de assentamento

O prédio da 19ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE) no município de Santana do Livramento, na região da fronteira oeste do Estado, está ocupado desde a manhã desta segunda-feira (6) por pais, alunos e professores. O protesto é contra o fechamento do anexo da Escola Estadual de Ensino Fundamental Ataliba Rodrigues das Chagas, Semente Libertária, localizada no Assentamento Madre Terra, em São Gabriel. Conforme os ocupantes, o prédio será desocupado somente com a reabertura da escola e o início das aulas.
O prédio da 19ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE) no município de Santana do Livramento, na região da fronteira oeste do Estado, está ocupado desde a manhã desta segunda-feira (6) por pais, alunos e professores. O protesto é contra o fechamento do anexo da Escola Estadual de Ensino Fundamental Ataliba Rodrigues das Chagas, Semente Libertária, localizada no Assentamento Madre Terra, em São Gabriel. Conforme os ocupantes, o prédio será desocupado somente com a reabertura da escola e o início das aulas.
Em nota emitida por meio de sua assessoria de comunicação, o MST/RS aponta que com o início do ano letivo, a escola encontra-se de portas fechadas e os 18 alunos matriculados estão sem ter onde estudar. Segundo o assentado Eduardo Moraes, que dá oficina de capoeira aos alunos, já foram feitas denúncias ao Ministério Público Estadual sobre as ameaças de fechamento da unidade.
"A coordenadoria alega que a escola é muito longe e que há dificuldades para o transporte chegar até lá. Mas a escola anexo foi conquistada há 3 anos, justamente porque as crianças tinham que acordar de madrugada e andar sete quilômetros a pé para poder estudar", explica Moraes.
A assentada e professora Daiane Marçal acrescenta que, antes da conquista da escola no Assentamento Madre Terra, as crianças chegavam atrasadas nas aulas e foram vítimas de acidentes devido às condições precárias das estradas. "Depois de caminhar por horas, elas tinham que andar de ônibus mais 30 quilômetros para chegar à escola. Isso é um absurdo", diz.
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