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Esportes

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 08:12

Em jogo histórico, Chapecoense bate Zulia fora de casa na estreia da Libertadores

Time catarinense foi até Maracaibo e ganhou do Zulia (VEN), por 2 a 1

Time catarinense foi até Maracaibo e ganhou do Zulia (VEN), por 2 a 1


JUAN BARRETO/AFP/JC
Agência Estado
Não tinha forma mais justa da Chapecoense começar sua caminhada na Copa Libertadores, competição que disputa pela primeira vez em sua história. Na noite desta terça-feira (7), o time catarinense foi até Maracaibo e ganhou do Zulia (VEN), por 2 a 1, no Estádio Pachencho, pela primeira rodada do Grupo 7. Ao final do jogo, houve muita comemoração ainda em campo entre jogadores, comissão técnica e dirigentes.
Não tinha forma mais justa da Chapecoense começar sua caminhada na Copa Libertadores, competição que disputa pela primeira vez em sua história. Na noite desta terça-feira (7), o time catarinense foi até Maracaibo e ganhou do Zulia (VEN), por 2 a 1, no Estádio Pachencho, pela primeira rodada do Grupo 7. Ao final do jogo, houve muita comemoração ainda em campo entre jogadores, comissão técnica e dirigentes.
Essa foi a primeira vez que os brasileiros saíram do País desde a tragédia na Colômbia no ano passado. Com os primeiros três pontos, a Chapecoense vai dormir pelo menos até quinta-feira na liderança, quando Lanús e Nacional-URU se enfrentam na Argentina.
A partida começou com os dois times apostando na bola parada para abrirem o placar. E foi justamente assim que saiu o primeiro gol. Aos 32 minutos, Reinaldo surpreendeu em cobrança de falta sem ângulo e mandou direto para o gol, com ajuda do zagueiro Antes, o goleiro Vega havia salvado em cabeçada de Andrei Girotto.
O Zulia voltou do intervalo em busca do gol de empate e assustou em finalização de Orozco, mas viu a Chapecoense ampliar aos 23 minutos. Luiz Antônio recebeu de João Pedro e bateu no cantinho de Vega, de primeira.
Os donos da casa diminuíram com Arango, de cabeça, aos 32. Nos minutos finais, o empate só não saiu porque o goleiro Artur Moraes fez uma linda defesa em finalização de Arango. O apito final trouxe o alívio e a emoção aos visitantes no gramado.
O time venezuelano volta a campo pela Libertadores na quarta-feira da semana que vem contra o Nacional-URU, às 19h30, no Parque Central, em Montevidéu. Na quinta, a Chapecoense recebe o Lanús, também às 19h30, na Arena Condá, em Chapecó. Antes, neste sábado, visita o Inter de Lages pelo Catarinense.

Atlético-PR abre 2 a 0, mas vacila e sofre empate da Universidad Católica no fim

Se Paulo Autuori disse que o Atlético-PR "aprendeu a sofrer" no estágio preliminar da Libertadores, a equipe não mostrou a mesma capacidade nesta terça-feira. Diante de sua torcida na Arena da Baixada, chegou a abrir 2 a 0 mesmo não jogando bem, mas ruiu diante da pressão do adversário nos últimos minutos e teve que lamentar o empate por 2 a 2 na estreia da fase de grupos.
Depois de abrir o placar logo aos quatro minutos, com Lucho González, o Atlético-PR abusou dos erros de passe. No segundo tempo, aceitou a pressão da Universidad Católica, recuou, mas ainda assim "achou" o segundo em uma pintura de Nikão. Só que quando o confronto parecia decidido, o time vacilou na defesa e sofreu dois gols "relâmpagos" depois dos 40 minutos.
Com o resultado desta terça, as duas equipes largam em igualdade no Grupo 4 da Libertadores, que conta ainda com Flamengo e San Lorenzo - eles se enfrentam nesta quarta. No domingo, o Atlético-PR pega o Londrina, pelo Estadual, mas já na quarta vai à Argentina encarar o San Lorenzo.
As equipes ainda buscavam o melhor posicionamento em campo quando o Atlético-PR abriu o placar. Aos quatro minutos, Thiago Heleno deu lançamento longo para Jonathan, que recebeu na linha de fundo com tempo para levantar a cabeça e encontrar Lucho González. Na marca do pênalti, o argentino bateu com categoria, no contrapé do goleiro.
O início dos donos da casa foi dominante. Com marcação alta, o Atlético-PR atrapalhou a saída de bola dos donos da casa, retomou a posse diversas vezes e ganhou o campo de ataque, principalmente pelo lado direito. Aos 18, Carlos Alberto fez fila pelo setor, mas ficou sem perna para bater e jogou para fora.
As melhores chances eram sempre aproveitando a fragilidade do lado esquerdo do setor defensivo do adversário. Quatro minutos depois, Nikão roubou a bola por ali e inverteu para Gedoz. O meia entrou na área, pedalou e bateu firme, para boa defesa de Toselli.
Depois de um ótimo início, o Atlético-PR passou a errar demais. Thiago Heleno, de cabeça, ainda assustou, mas aos poucos a Universidad Católica cresceu, conseguiu envolver a defesa adversária com bons toques e assustou quando Santiago Silva tabelou com Fuenzalida na direita e o gol só não saiu porque Jonathan cortou.
O Atlético-PR voltou para o segundo tempo com a clara intenção de diminuir o ritmo e ficar mais com a bola no pé, mas os erros de passe seguiam atormentando a equipe. Do outro lado, a Universidad Católica veio embalada e quase deixou tudo igual aos três minutos. Noir invadiu a área como quis pela esquerda e encontrou Kalinski no meio da área. O meia bateu de primeira, rente ao travessão.
Sem sucesso quando ia ao ataque, o Atlético-PR recuou e deu todo o campo para o adversário, que parecia jogar em casa. As ações eram todas tomadas pelos chilenos, que quase marcaram mais uma vez aos 18, quando Fuenzalida cruzou e Santiago Silva cabeceou firme, exigindo grande defesa de Weverton.
O nervosismo já tomava conta dos jogadores e do banco de reservas do Atlético-PR quando o talento de dois jogadores resolveu. Aos 30 minutos, Rossetto recebeu na intermediária e deu lindo toque de letra para Nikão. O meia dominou, cortou para a perna esquerda e bateu com extrema categoria, encobrindo o goleiro e acertando o ângulo de Toselli.
O segundo gol não esmoreceu a Universidad Católica, que se lançou imediatamente à frente. Aos 34, Kalinski e Lamaro perderam grandes chances. Mas seis minutos depois, não teve jeito. Com facilidade, os chilenos trocaram passes na área do Atlético-PR, Gutiérrez ajeitou e Fuenzalida cruzou para Llanos marcar de cabeça.
O desespero tomou conta dos donos da casa, e os chilenos acreditaram no empate. Somente um minuto depois, Llanos tirou tinta da trave com finalização de dentro da área. E a pressão resultou no empate aos 42. Noir foi lançado em posição duvidosa e finalizou sozinho quase da pequena área. Num jogo tão imprevisível, Pablo ainda acertou o travessão nos acréscimos, no último lance do confronto.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR 2 X 2 UNIVERSIDAD CATÓLICA
ATLÉTICO-PR - Weverton; Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio (Wanderson), Lucho González (Matheus Rossetto), Carlos Alberto (Douglas Coutinho), Felipe Gedoz e Nikão; Pablo. Técnico: Paulo Autuori.
UNIVERSIDAD CATÓLICA - Toselli; Espinoza (Llanos), Lanaro, Maripán e Alfonso Parot; Fuentes (Cordero), Fuenzalida, Kalinski, Ricardo Noir e Diego Buonanotte; Santiago Silva (Gutiérrez). Técnico: Mario Salas.
GOLS - Lucho González, aos quatro minutos do primeiro tempo. Nikão, aos 30, Llanos, aos 40, e Noir, aos 42 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Ulises Mereles (Fifa/Paraguai).
CARTÕES AMARELOS - Thiago Heleno (Atlético-PR); Kalinski, Fuenzalida (Universidad Católica).
CARTÃO VERMELHO - Maripán (Universidad Católica).
RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).
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