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expodireto

- Publicada em 02 de Março de 2017 às 14:55

Ano para recuperar otimismo, vendas e ganhos

Não-Me-Toque, no Norte do Estado, recebe expositores e visitantes de várias partes do mundo de 6 a 10 de março de 2017

Não-Me-Toque, no Norte do Estado, recebe expositores e visitantes de várias partes do mundo de 6 a 10 de março de 2017


EXPODIRETO/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Se colocados na mesa os principias fatores que têm poder de influenciar as vendas de máquinas agrícolas, se poderia dizer que todos são favoráveis aos negócios na edição deste ano da Expodireto, em Não-Me-Toque, no Norte do Estado. E as indústrias que vão expor nesta edição, entre os dias 6 e 10 de março, ingressam no parque com motivos concretos para comemorar. Os números do setor de máquinas agrícolas em janeiro mostram o que esperar para o evento e o restante de 2017. As vendas de colheitadeiras neste início de ano subiu cerca de 13% (passando de 335 unidades comercializadas em janeiro de 2016 para 381 em janeiro de 2017). É próximo desse percentual de crescimento - entre 10% e 15% - que trabalha o segmento para as vendas em Não-Me-Toque.
Se colocados na mesa os principias fatores que têm poder de influenciar as vendas de máquinas agrícolas, se poderia dizer que todos são favoráveis aos negócios na edição deste ano da Expodireto, em Não-Me-Toque, no Norte do Estado. E as indústrias que vão expor nesta edição, entre os dias 6 e 10 de março, ingressam no parque com motivos concretos para comemorar. Os números do setor de máquinas agrícolas em janeiro mostram o que esperar para o evento e o restante de 2017. As vendas de colheitadeiras neste início de ano subiu cerca de 13% (passando de 335 unidades comercializadas em janeiro de 2016 para 381 em janeiro de 2017). É próximo desse percentual de crescimento - entre 10% e 15% - que trabalha o segmento para as vendas em Não-Me-Toque.
O otimista dos empresários e executivos - com o cenário econômico mais estável, supersafra e bons preços, além de crédito farto - pode ser bem representado (em intensidade) pelas vendas de tratores de roda, o carro-chefe do setor. A alta impressiona. No mês passado, a indústria comercializou 2.264 tratores de roda. O volume é 109% superior ao das 1.079 unidades vendidas no mesmo mês de 2016.
"Ainda há, no Brasil, a boa expansão da área cultivada, especialmente com soja. Então, é necessário mais máquinas para isso em regiões como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e Centro-Oeste. Por aqui, no Rio Grande do Sul, onde a agricultura já está consolidada, o mercado é de reposição. Mas mesmo essa reposição está estimulando o setor. O ritmo de troca de maquinário já foi de 15 anos, e hoje é de oito anos, em média, chegando a cinco anos em alguns casos", explica o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier.
O diretor comercial da Agrale, Edson Martins, avalia que as vendas do setor começaram a se recuperar no último trimestre do ano passado motivadas por uma demanda reprimida. "Mas vale ressaltar que nunca houve uma crise agrícola, propriamente dita. A retração nos negócios sempre esteve relacionada com a baixa confiança na política econômica do País. Desconfiado do cenário político, do que viria mais adiante, o produtor retraiu. Agora, temos a recuperação da confiança em andamento e diferentes fatores positivos no horizonte do produtor rural. Primeiramente, o câmbio. Apesar de baixo em relação a níveis mais antigos, quando chegou a bater em R$ 4,20, ainda está em uma patamar razoável", opina Martins.
Quem também se diz "extremamente otimista" com as vendas na Expodireto é Alexandre Blasi, diretor comercial da New Holland. Avaliando o efeito câmbio nos negócios, o executivo está afinado com Martins. "Mesmo a taxa cambial estando abaixo de patamares históricos recentes, há equilíbrio entre um bom preço para commodities e exportações e também para a compra de insumos. Um dólar muito alto pode até ser melhor para exportações, mas também afeta os custos de produção", ressalta Blasi.
Está no Paraná uma das referência da indústria para confirmar que o produtor está voltando às compras. Blasi comenta que o evento de Não-Me-Toque vem no embalo do Show Rural Coopavel, realizada no início de fevereiro em Cascavel (PR), onde as vendas da empresa subiram acima de 10%. "No caso da Expodireto, localizada em uma das maiores regiões produtores de soja do Brasil, a colheita começará em breve em seu entorno. E isso também é um estímulo", diz Blasi.
Ao analisar o mercado, Ana de Andrade, uma das vice-presidentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, ressalta que esse recomeço de investimentos, que deve marcar a Expodireto, tende a se prolongar. "A aquisição de máquinas novas normalmente acaba gerando um ciclo virtuoso. O produtor que compra uma nova máquina acaba tendo uma produtividade melhor e se capitaliza para novas aquisições", justifica Ana.

Motores acelerados

Vendas de tratores de roda e de colheitadeiras começaram o ano estimulando o setor (em unidades)
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