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Economia

- Publicada em 30 de Março de 2017 às 17:31

Deputados cobram ação do governador em obra de energia

Demora na transferência da concessão da Eletrosul motivou debate

Demora na transferência da concessão da Eletrosul motivou debate


Vinicius Reis/AGÊNCIA ALRS/DIVULGAÇÃO/JC
A demora na confirmação da transferência da concessão da Eletrosul para a empresa privada chinesa Shangai Electric no empreendimento de geração de energia no Rio Grande do Sul, estimado em R$ 3,5 bilhões, resultou em solicitação de audiência com o governador José Ivo Sartori (PMDB), nesta quinta-feira, após encontro entre deputados e empreendedores do setor na Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa.
A demora na confirmação da transferência da concessão da Eletrosul para a empresa privada chinesa Shangai Electric no empreendimento de geração de energia no Rio Grande do Sul, estimado em R$ 3,5 bilhões, resultou em solicitação de audiência com o governador José Ivo Sartori (PMDB), nesta quinta-feira, após encontro entre deputados e empreendedores do setor na Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa.
O assunto foi debatido em audiência pública pela comissão em dezembro do ano passado, com a Eletrosul. Diante da prorrogação dos prazos e a apreensão do setor energético, novamente o tema mobilizou os parlamentares. O diretor de engenharia da Eletrosul, Jorge Andriguetto Júnior, disse que persiste a expectativa de que até o final de abril a negociação com a Shangai Electric se concretize. Isso significa que a multinacional de energia assumirá a totalidade dos investimentos, ficando a Eletrosul com a responsabilidade da obra, manutenção e operação dos ativos. Os empreendimentos do lote A compreendem 2,1 mil quilômetros de linhas de transmissão, oito subestações e a ampliação de 13 unidades existentes. Em 2014, quando foi realizado o leilão, a estimativa da obra foi de R$ 3,5 bilhões. Em 2015, a Eletrosul lançou chamada pública para selecionar empresas e formar parceria para a implantação do empreendimento.
Andriguetto observou que, paralelamente às negociações com a empresa chinesa, estão em andamento os prazos para o início da obra, como os licenciamentos ambientais e regularização fundiária, requisitos que as secretarias do Meio Ambiente e de Minas e Energia estão colaborando na simplificação de processos. Existem dificuldades nos comitês municipais, alertou. De qualquer forma, assegurou que dos 44 empreendimentos do Lote A, a metade está em condições de iniciar a obra a partir do momento em que for confirmada a transferência da concessão.
O deputado Frederico Antunes (PP) cobrou uma posição de liderança do governador José Ivo Sartori para acelerar as negociações e confirmar o início das obras. "Para que esse tema tenha um desfecho positivo e possamos dar ao Rio Grande do Sul a capacidade que perdeu, retomando sua possibilidade de transmissão de energia e alavancando outros projetos", afirmou. O deputado Lucas Redecker (PSDB) destacou a urgência do empreendimento para o Estado. Ele recapitulou as ações que chefiou em Brasília, quando respondeu pela pasta de Minas e Energia, buscando obter garantias e posicionamento da Eletrosul para assegurar a participação do Estado nos leilões de energia, o que não se confirmou.
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