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Economia

- Publicada em 30 de Março de 2017 às 10:09

Dólar avança com varejo ruim e pressão técnica

Agência Estado
O dólar avança ante o real na manhã desta quinta-feira (30), amparado pelos dados ruins de vendas do varejo em janeiro e pela pressão técnica de comprados em contratos cambiais (que apostaram na alta de preço), segundo o operador da corretora Hcommcor, Cleber Alessie Machado Neto.
O dólar avança ante o real na manhã desta quinta-feira (30), amparado pelos dados ruins de vendas do varejo em janeiro e pela pressão técnica de comprados em contratos cambiais (que apostaram na alta de preço), segundo o operador da corretora Hcommcor, Cleber Alessie Machado Neto.
Para Neto, no entanto, o dólar pode inverter o sinal e cair durante a manhã, por conta de pressão antecipada de vendidos em câmbio, além da perspectiva de aceleração de corte de juros pelo BC após os resultados negativos dos setores de serviço na quarta-feira, 29, e do comércio nesta quinta - e também com a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do primeiro trimestre. A não criação de novos impostos pelo governo também agrada e pode contribuir para o fortalecimento do real, afirmou o operador.
Às 9h20min, o dólar à vista subia 0,28%, aos R$ 3,1261. O dólar futuro para abril estava em alta de 0,14% no mesmo horário, aos R$ 3,1275.
No RTI, divulgado nesta quinta-feira, o Banco Central avalia que a queda na inflação espalhada por mais setores fortalece a chance de cortes de juros maiores nas próximas reuniões do Copom, em comparação às duas últimas decisões do colegiado. Em ambas as ocasiões o corte na Selic - atualmente em 12,25% ao ano - foi de 0,75 ponto porcentual.
As vendas do comércio varejista caíram 0,7% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, abaixo do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,30% a alta de 1,50%, com mediana positiva de 0,60%.
Na comparação com janeiro de 2016, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram recuo de 7,0% em janeiro de 2017. Nesse confronto, as projeções iam de uma retração de 5,50% a 3,30%, com mediana negativa de 4,20%. As vendas do varejo restrito acumularam retração de 7,0% no ano e queda de 5,9% em 12 meses.
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