Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 29 de Março de 2017 às 19:20

Viver tem prejuízo de R$ 102,2 milhões no 4º trimestre

Agência Estado
A Viver, primeira incorporadora listada na bolsa em processo de recuperação judicial, encerrou o quarto trimestre de 2016 com prejuízo líquido de R$ 102,2 milhões, montante 11,5% maior do que o prejuízo de R$ 91,7 milhões registrado no mesmo trimestre de 2015. Em 2016, o prejuízo totalizou R$ 347,1 milhões, uma piora de 33,1% frente a 2015.
A Viver, primeira incorporadora listada na bolsa em processo de recuperação judicial, encerrou o quarto trimestre de 2016 com prejuízo líquido de R$ 102,2 milhões, montante 11,5% maior do que o prejuízo de R$ 91,7 milhões registrado no mesmo trimestre de 2015. Em 2016, o prejuízo totalizou R$ 347,1 milhões, uma piora de 33,1% frente a 2015.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi negativo em R$ 96,1 milhões no quarto trimestre de 2016, piora de 128,3% na comparação anual. Em 2016, o Ebitda ajustado também ficou negativo, em R$ 201,7 milhões, deterioração de 130,6%.
A receita líquida no quarto trimestre foi negativa em R$ 4,2 milhões, uma reversão frente ao faturamento de R$ 10,5 milhões um ano antes. Em 2016, a receita líquida também ficou negativa, totalizando R$ 17,9 milhões, enquanto em 2015 teve faturamento de R$ 112 milhões.
A receita líquida negativa é explicada pelos cancelamentos de vendas de imóveis ocorridos durante o ano, que totalizaram R$ 140,7 milhões. Esse foi o principal motivo para o prejuízo da companhia.
O prejuízo da Viver também reflete a baixa atividade de lançamento e venda de imóveis, que impede a diluição de custos fixos. A incorporadora também sofreu com os cortes no projeto Residencial Belvedere. Outro impacto negativo veio das reduções de valores de terrenos cujos lançamentos foram postergados e imóveis negociados com descontos. Por fim, foram feitas novas provisões para demandas judiciais.
A Viver não lançou nenhum novo empreendimento imobiliário em 2016, em linha com sua estratégia de preservação de caixa, e direcionar os esforços no seu processo de reestruturação, na monetização dos recebíveis e do estoque vigente.
As vendas contratadas brutas de imóveis no quarto trimestre de 2016 foram de R$ 17,9 milhões. Como o volume de distratos foi de R$ 9,2 milhões, as vendas líquidas chegaram a R$ 8,7 milhões. Já no acumulado de 2016, a empresa teve mais devoluções do que vendas de imóveis. No ano, as vendas contratadas brutas foram de R$ 93,1 milhões e as vendas contratadas líquidas foram negativas R$ 47,6 milhões.
Ao final de 2016, a Viver possuía R$ 1,17 bilhão de dívida total e R$ 33,1 milhões em disponibilidade de caixa.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO