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Economia

- Publicada em 29 de Março de 2017 às 12:43

Desemprego fica em 10,8% na Região Metropolitana de Porto Alegre

A PED aponta que 198 mil pessoas estavam desempregadas no mês passado na RMPA

A PED aponta que 198 mil pessoas estavam desempregadas no mês passado na RMPA


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) subiu levemente em fevereiro, passando de 10,6% para 10,8% da População Economicamente Ativa (PEA). A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) aponta que 198 mil pessoas estavam desempregadas no mês passado, 3 mil a mais em relação a janeiro. Os pesquisadores da FEE, Dieese e FGTAS apontam que a redução da ocupação, com queda de 11 mil pessoas com trabalho, ou 0,7%, contribuiu para o cenário.  
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) subiu levemente em fevereiro, passando de 10,6% para 10,8% da População Economicamente Ativa (PEA). A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) aponta que 198 mil pessoas estavam desempregadas no mês passado, 3 mil a mais em relação a janeiro. Os pesquisadores da FEE, Dieese e FGTAS apontam que a redução da ocupação, com queda de 11 mil pessoas com trabalho, ou 0,7%, contribuiu para o cenário.  
A PEA perdeu 8 mil integrantes. A taxa de participação das pessoas economicamente ativas na População em Idade Ativa (PIA), acima de dez anos, diminuiu de 51,9% para 51,6%. “É a menor taxa de participação da série histórica da Pesquisa, iniciada em junho de 1992”, sinaliza a economista da FEE Iracema Castelo Branco. A RMPA soma 1,638 milhão de ocupados. "São 19 meses de queda contínua na ocupação, o que indica que o mercado de trabalho segue com parâmetros negativos. A taxa de desemprego só não aumenta pela saída das pessoas do mercado e não porque esteja ocorrendo geração de vagas", alerta Iracema.
Serviços lideraram na queda na ocupação, com recuo de 2,7%. Já o comércio, reparação e veículos automotores e motocicletas avançaram 2,5% na geração de vagas. A construção civil agregou 3,4% mais trabalhadores. A indústria de transformação ficou relativamente estável, com avanço de 0,3%.
Entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, a massa de rendimentos reais apresentou redução para os ocupados (-5%) e para os assalariados (-2,1%). Em ambos os casos, esse comportamento deveu-se à retração do rendimento médio real e do nível de ocupação. Iracema avalia que essa contínua retração da massa de rendimentos torna ainda mais difícil uma recuperação do consumo das famílias que dependem dos rendimentos do trabalho. “O que acaba se refletindo no desempenho negativo da economia, principalmente no setor de serviços que ainda segue fechando postos de trabalho”, alerta.
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