Os futuros de cobre operam sem direção única na manhã desta quarta-feira (29), favorecidos por dados positivos dos EUA, mas também pressionados pela valorização do dólar ante algumas moedas principais.
Por volta das 7h30min (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) tinha leve alta de 0,08%, a US$ 5.895,00 por tonelada.
Segundo Caroline Bain, analista da Capital Economics, números encorajadores de confiança do consumidor divulgados ontem nos EUA são o principal fator por trás do avanço do cobre na LME.
Em Nova Iorque, porém, o cobre para maio recuava 0,41% na Comex, a US$ 2,6650 por libra-peso, às 8h02min (de Brasília), num momento em que o dólar se fortalecia ante o euro e a libra.
Investidores também acompanham uma disputa da Freeport-McMoRan com o governo indiano para obter uma licença de exportação para a mina de Grasberg.
No Chile, embora a greve na mina de Escondida - de propriedade da BHP Billiton - tenha chegado ao fim na semana passada, uma comissão local prevê que um aumento na demanda e cortes na oferta causarão um déficit global de cobre de 200 mil a 250 mil toneladas este ano, segundo nota da ING.
Entre outros metais básicos na LME, o viés era majoritariamente positivo. No horário citado acima, o alumínio para entrega em três meses avançava 0,18%, a US$ 1.943,50 por tonelada, o chumbo mostrava leve ganho de 0,09%, a US$ 2.328,50 por tonelada, o zinco aumentava 0,97%, a US$ 2.849,00 por tonelada, e o estanho subia 0,07%, a US$ 20.065,00 por tonelada. Única exceção no mercado inglês, o níquel recuava 0,05%, a US$ 10.000,00 por tonelada.