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Economia

- Publicada em 26 de Março de 2017 às 22:30

Tecon Rio Grande começa a operar três novos guindastes

Onze novos equipamentos em Rio Grande são fruto de investimentos que somam US$ 40 milhões

Onze novos equipamentos em Rio Grande são fruto de investimentos que somam US$ 40 milhões


THIAGO COPETTI/ESPECIAL/JC
Thiago Copetti
Os 20 anos de concessão da Wilson Sons para operação do Tecon, em Rio Grande, serão celebrados com um grande marco, literalmente. A empresa ingressa no mês de abril comemorando duas décadas de trabalho na cidade e colocando para funcionar novos equipamentos, fruto de US$ 40 milhões em investimento. O mais simbólico deles são três novos guindastes com capacidade de alcance de até 24 contêineres alinhados. Ao todo, 11 equipamentos foram comprados na China e chegaram ao Brasil em fevereiro.
Os 20 anos de concessão da Wilson Sons para operação do Tecon, em Rio Grande, serão celebrados com um grande marco, literalmente. A empresa ingressa no mês de abril comemorando duas décadas de trabalho na cidade e colocando para funcionar novos equipamentos, fruto de US$ 40 milhões em investimento. O mais simbólico deles são três novos guindastes com capacidade de alcance de até 24 contêineres alinhados. Ao todo, 11 equipamentos foram comprados na China e chegaram ao Brasil em fevereiro.
Os três STSs (Ship to Shore Container Crane - responsáveis pela movimentação de contêineres entre o navio e o pátio) ampliam significativamente a agilidade na operação e são, até o momento, os maiores instalados no País. Além dos STSs adquiridos na China, o Tecon importou oito RTGs (Rubber Tyre Gantry Crane - pontes rolantes sobre rodas utilizadas na movimentação dos contêineres no pátio). Em conjunto, os novos equipamentos darão à empresa um ganho estimado de pelo menos 45% na produtividade média.
A renovação tem basicamente três objetivos principais: modernizar as instalações, valorizar o ativo e se preparar para uma grande mudança de mercado. Diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti explica que está em andamento um visível movimento de concentração de empresas armadoras em grandes multinacionais (o que levará ao predomínio de navios maiores nos mares e portos do mundo).
"Recentemente, a Maersk comprou a Hamburg Süd (armadora alemã líder nos tráfegos com o Brasil). Já tivemos mais de 20 principais armadores, hoje temos em torno de 11 e, na velocidade que vai o mercado, teremos a concentração da movimentação mundial de cargas em sete ou seis grandes companhias. Com isso, a navegação será operada com navios cada vez maiores", explica o executivo.
Renê Wlach, diretor comercial do Tecon, reforça a análise de Bertinetti e afirma que, apesar de vultoso, o investimento não tem foco em ampliar a grade de clientes do Tecon, mas manter a competitividade.
"Os armadores buscam os portos que têm condições de atender a suas maiores embarcações, sempre. Antes, o padrão já foi de guindastes para operar com navios que alinhavam 19 contêineres, o que avançou para 22, e agora estamos indo para 24. O passo futuro do Tecon é ampliar em mais 300 metros o espaço para receber essas embarcações", diz Wlach, ressaltando também o investimento feito no novo sistema de automação do Tecon, o N4, que também terá estreia em abril.
Com a agilidade na operação dos novos guindastes e sistemas, o desembarque de contêineres no Tecon será mais rápido, o que acabou exigindo também a compra de 42 caminhões e 18 semirreboques, além da contratação de 80 novos funcionários.
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